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Fórum gonçalense adota vídeo-conferências para manter atividades

Solução virtual foi adotada após crise do covid-19

Mário Lima Jr. participa do Fórum/Reprodução
Mário Lima Jr. participa do Fórum/Reprodução

Em tempos de crise do coronavírus/covid-19, que exige quarentena e isolamento social da população, entidades civis que compõem o Fórum de Desenvolvimento Sustentável e Resistência Democrática de São Gonçalo (FSG) adotaram de uma vez por todas as vídeo-conferências para manter suas atividades e realizar e reuniões, que desde dezembro ocorriam de modo presencial.


O Zoom, aplicativo usado nas vídeo-conferências, permite a participação de até 1.000 pessoas simultaneamente. O WhatsApp, por exemplo, permite apenas 4 participantes. Há um tutorial em vídeo disponível que ensina como instalar o App e entrar nas salas de reunião.


- Queremos manter vivo o exercício da cidadania, priorizar a força da coletividade, manter-se em movimento em tempos de coronavírus. Essa é a compreensão sobre a realidade da qual vivemos respeitando o que diz a OMS e toda comunidade científica do mundo - disse Aloma Dias, Analista de Comércio Exterior e integrante da Rede Emancipa, movimento social de educação popular.


O Fórum é composto por 44 entidades da sociedade civil, entre movimentos sociais, coletivos e partidos políticos, e surgiu em dezembro de 2019 com o objetivo de debater alternativas de desenvolvimento social e econômico para São Gonçalo, além de ser uma trincheira em defesa da democracia, que tem na ascensão do bolsonarismo ao poder o símbolo máximo de sua fragilidade.


Desde o início da crise, as entidades promoveram duas reuniões virtuais, em que foram debatidas logísticas de coleta e distribuição de alimentos e materiais de higiene para a população vulnerável na cidade, a mais afetada pela quarentena.


No último encontro realizado nesta quarta (25) foram discutidas formas de geração de renda e de suporte aos trabalhadores informais e ambulantes, como a criação de uma loja virtual e de uma rede de motoboys para realização de pequenas compras e entregas, preferencialmente para os idosos.


- A ideia é criar uma loja virtual em que se fizesse uma conexão entre esse trabalhador informal e o gonçalense que está em casa de quarentena. Essa loja (site ou página no Facebook) ainda envolveria um segundo grupo que trabalha com transporte de entregas. O esforço para construir isso (site) e colocar noa ar é muito pequeno. Depois é só massificar na divulgação - observa Mário Lima Jr., sim, ele mesmo, escritor e colunista do Daki, e também técnico da informação (TI).


No sábado o site do Jornal Daki passa a abrigar a página do Fórum num esforço de comunicação, informação e ações para superar a crise, que deve se aprofundar nos próximos dias.


Qualquer entidade interessada em construir alternativas democráticas para São Gonçalo pode participar do Fórum.




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