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Ser um fazedor de Cultura em São Gonçalo - por Cristiana Souza


Foto: Reprodução
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Ser um fazedor de cultura numa cidade periférica como São Gonçalo é mais do que apenas realizar um evento ou uma atividade cultural. É sobre resistência, luta e transformação social. A falta de recursos e apoio governamental tornam os fazedores de cultura verdadeiros agentes de mudança, promovendo a inclusão, a valorização da nossa identidade e a democratização do acesso à arte e cultura.


Assim como eu, os mais de 1.300 inscritos no município para o edital de fomento à cultura da Lei Paulo Gustavo, esperam apreensivos o dia 26/12/23, quando será divulgado a lista dos projetos contemplados. Cabe ressaltar, que o recurso de R$ 7,5 milhões desse edital é repasse do Governo Federal e contamos com a lisura e transparência nesse processo.


São Gonçalo, muitas vezes esquecida pelos órgãos públicos, é rica em diversidade cultural e tem uma história única, que merece ser valorizada e preservada. É nesse contexto que os fazedores de cultura ganham destaque, atuando como mediadores entre a população e a arte, promovendo iniciativas que promovem o empoderamento e pertencimento dos gonçalenses.


Nós, agentes culturais, produtores, artistas, escritores, ativistas, morando em São Gonçalo, sabemos que temos como missão promover o acesso à cultura, à literalidades gonçalenses, promovendo a inclusão social e fomentando a economia criativa. Nós lutamos diariamente para garantir espaços para as múltiplas expressóes artísticas e literárias, promovendo o fortalecimento das redes culturais e a formação de novos leitores.



Ser um fazedor de cultura em São Gonçalo não é tarefa fácil. Muitas vezes, enfrentamos dificuldades como a falta de infraestrutura, a escassez de recursos financeiros, a burocracia e o favorecimento para os amigos do "rei". Contudo, encontramos formas criativas de superar os desafios e de promover mudanças atavés da arte e da cultura.


Fazer e produzir cultura é sobre acreditar no potencial transformador das artes, literatura, e lutar para promover a inclusão, a diversidade e a valorização do nosso patrimônio cultural.


É sobre resistir e persistir, construindo um futuro mais justo, igualitário e inclusivo para a população gonçalense.


É sobre manter viva a chama da cultura, alimentando o espírito criativo e o protagonismo das mulheres e de todes.


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Cristiana Souza é Jornalista, apresentadora no Programa Daki, Assistente Social e graduanda em História pela FFP-UERJ.




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