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ONU aprova cessar-fogo imediato em Gaza

EUA se abstiveram

Representantes votam sim/Foto: Reprodução
Representantes votam sim/Foto: Reprodução


Nesta segunda (25), o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução que demanda cessar-fogo imediato na guerra em Gaza durante o Ramadã, que teve início no último dia 11 de março e termina em 9 de abril. O texto foi proposto pelo grupo de dez membros não permanentes do colegiado.


O texto ainda pede a soltura imediata e incondicional dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro ao território israelense e determina a garantia de acesso humanitário a Gaza. Secretário-geral da ONU, António Guterres afirmou que a resolução deve ser implementada e que “o fracasso seria imperdoável”.


“Demanda um cessar-fogo imediato pelo mês de Ramadã, respeitado por todas as partes e que conduza a um cessar-fogo duradouro, e demanda também a liberação imediata e incondicional de todos os reféns”, diz o texto aprovado no conselho.



A aprovação da resolução do cessar-fogo ocorre após um fracasso de um texto semelhante proposto pelos Estados Unidos na última sexta (22), que foi vetado por Rússia e China. Desta vez, os americanos se abstiveram da votação e os demais 14 membros do Conselho de Segurança votaram favoravelmente.


Essa foi a quinta fez que o colegiado tenta votar uma resolução de cessar-fogo na guerra, que já deixou mais de 32 mil mortos. A aprovação ocorre em meio às negociações de trégua mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito, e no mesmo dia em que um relatório da ONU chama o ataque aos palestinos de “genocídio” pela primeira vez.


A embaixadora americana Linda Thomas Greenfield explicou a abstenção durante a votação e afirmou que não foi favorável ao texto por não existir uma condenação explícita ao Hamas. Ela afirma que as negociações estão chegando “perto de um acordo” e que “o cessar-fogo poderia ter ocorrido há meses se Hamas tivesse liberado reféns”.


Após o veto de Rússia e China à resolução americana, a embaixadora afirmou que os países “não estão interessados em paz” e “usam esse conflito como projeto político para dividir o conselho”.


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