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Caso Marielle: quem nos impede de descobrir o mandante?

Por Helcio Albano

Vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro/ Reprodução: Fonte: Agência Câmara de Notícias
Vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro/ Reprodução: Fonte: Agência Câmara de Notícias

O caso Marielle Franco é uma das coisas mais escabrosas que aconteceram no Brasil nos últimos 50 anos e prenúncio das trevas que o país passaria nos 4 anos da desgraça Bolsonaro no país. A emboscada que vitimou a parlamentar carioca e seu motorista, Anderson Gomes, completa hoje (14.mar.23) 5 anos redondos e continuamos a perguntar: "Quem mandou matar e por quê?".


A isso, vou além:


- Quem nos impediu de descobrir quem mandou matar Marielle Franco?


O caso Marielle poderia rapidamente cair no esquecimento como tantos outros da Baixada Fluminense, onde todos os anos são assassinados vereadores por diversas razões mais ou menos nobres. Talvez esse fosse o cálculo dos algozes da vereadora negra, lésbica, flamenguista e feminista da Maré, uma das mais votadas do Psol nas eleições de 2016. Mas não. Foi um escândalo de proporções nacionais e internacionais. E a sociedade cobrou respostas.



E vieram, com as prisões, em março de 2019, do ex-Bope Ronnie Lessa e de seu comparsa Elcio Queiroz, contratados para o deslinde macabro naquela noite em que, com show de Vinícius Jr., o Flamengo bateria o Emelec por 2x1, no Equador, pela Libertadores da América. Marielle saíra de um compromisso pra assistir ao jogo.


Mas foi só. Desde então, as investigações travaram e estranhíssimas movimentações ocorreram durante o processo, como trocas de promotores, delegados e inspetores responsáveis pelo caso, que só agora ganhou tração no Ministério da Justiça pra se federalizar.


Porque, no Rio, a vontade era de que tudo jamais saísse do Vivendas da Barra...


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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