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História do jornalista gonçalense Rujany Martins pode virar documentário

Para virar realidade, projeto precisa ser contemplado pela Lei Paulo Gustavo em São Gonçalo


Por Rodrigo Melo

Rujany Martins em cerimônia de lançamento do seu livro no Teatro Municipal em fevereiro de 2023/Foto: Acervo editora Apologia Brasil
Rujany Martins em cerimônia de lançamento do seu livro no Teatro Municipal em fevereiro de 2023/Foto: Acervo editora Apologia Brasil

A vida do ilustre jornalista gonçalense Rujany Martins, 88, pode ser retratada em filme caso o projeto de mini-documentário apresentado à Secretaria de Turismo e Cultura seja contemplado no edital da Lei Paulo Gustavo em São Gonçalo. Os resultados serão anunciados em 26 de dezembro.


O roteiro do filme aborda a trajetória de Rujany desde os tempos da Vila, como era conhecido o marco zero da cidade, período de sua juventude quando fez grandes amigos que marcariam a geração de ouro de São Gonçalo, como Helter Barcellos, Geraldo Lemos, Joaquim Lavoura e todos os lavouristas que viriam a se tornar políticos importantes, entre eles Osmar Leitão, Hairson Monteiro e Geremias de Mattos Fontes, que governou o antigo estado do Rio (1967-1971) e marcou para sempre a vida profissional de Rujany, quando trocou o rádio pela imprensa escrita em O Fluminense.



O minidoc, segundo Helcio Albano, que concebeu o projeto, está estruturado em três fases: a radiofônica, pegando a passagem de Rujany pelas grandes emissoras de rádio, entre elas a Tupi, Guanabara, Federal e Nacional, de 1955 a 1970; a fase no jornal O Fluminense, decisiva para criar a terceira fase abordada, a da experiência como empresário da comunicação em São Gonçalo com O Nosso Jornal de Notícias.


"A vida de Rujany é riquíssima. Cada fase dessa dava um filme. Pouquíssima gente sabe, por exemplo, que ele ajudou a modernizar O Fluminense e a criar a Rádio Fluminense FM, mais tarde Maldita FM, que revolucionou a música jovem no Brasil com o surgimento do Rock Brasil, ou BRock, nos anos 1980, que revelou bandas como Blitz, Paralamas e Legião Urbana. A ideia é contar um pouco da história do Brasil e de São Gonçalo através de Rujany. A realização deste doc é um presente para a cidade e uma justa homenagem ao veterano jornalista", revela Albano.



A grande surpresa do minidoc, claro, está reservada para o final, quando Rujany retorna à sua Vila querida para realizar o sonho de sua vida, que era criar uma empresa de comunicação e um jornal para cobrir a sua cidade e contribuir para seu desenvolvomento.


"Ele encarou a empreitada em 1992 já com quase 60 anos, mas com entusiasmo de garoto. Esse é um traço da personalidade dele, aliás, é um exemplo de longevidade saudável e produtiva. Até hoje, e isso estará no filme. Mas alguma coisa aconteceu no meio caminho obrigando ele a fechar as portas em 2007. O que será que foi?", diz Albano com ar de mistério.


A Lei Paulo Gustavo irá disponibilizar R$ 7,5 milhões para a realização de 329 projetos culturais em São Gonçalo. Foram inscritos, nos seis editais oferecidos, pouco mais de 1.300 projetos.


O minidoc, que terá locações em São Gonçalo, Rio, Brasília e Niterói, tem o roteiro baseado no livro de memórias de Rujany Vi, ouvi, vivi, de quase 70 anos de jornalismo, lançado este ano pela editora Apologia Brasil no Teatro Municipal de São Gonçalo.


A equipe técnica que vai rodar o filme é toda de São Gonçalo. E terá consultoria luxuosíssima do próprio Rujany Martins.


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