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Investigação do caso Marielle terá 'resposta final' até março, diz diretor da PF

O crime era apurado inicialmente pela Polícia Civil do Rio

O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça, Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça, Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, afirmou ter “convicção” de que as investigações sobre o caso Marielle Franco serão concluídas até o fim de março deste ano. Ele afirma que a corporação vai entregar os nomes dos possíveis mandantes do crime à Justiça Federal.


“É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, afirmou em entrevista à CBN.



O crime era apurado inicialmente pela Polícia Civil do Rio, mas, em fevereiro de 2023, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a PF abrisse um inquérito sobre o caso para ampliar a colaboração nas investigações. A determinação não gerou uma federalização do caso, mas um acordo entre a corporação e o Ministério Público (MP).


No ano passado, o ministro já havia anunciado que o crime seria solucionado “em breve” e cobrou o diretor da PF sobre a conclusão das investigações.


“Eu, no dia 2 de janeiro, disse que nós iríamos elucidar definitivamente o caso Marielle Franco. E hoje, alguém pergunta: ‘Bom, decorrido um ano…’ As investigações avançaram”, afirmou na ocasião. Ele deixou claro que “não controla o inquérito”, mas prometeu: “O caso Marielle em breve será integralmente elucidado”.



O caso completou cinco anos em 2023. Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e o Ministério Público, que prenderam e levaram ao banco dos réus o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de ter efetuado os disparos, e o ex-PM Élcio de Queiroz, que estaria dirigindo o veículo durante o atentado.


Os dois estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e o caso será analisado pelo Tribunal do Júri, mas ainda não tem data marcada.


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