Bozo, a caneta Bic e o Rolex cravejado de diamantes
Por Helcio Albano

Nessa semana, numa mistura de tédio com oportunidade de marketing barato, o bozo participou da inauguração de uma hamburgueria em Orlando, onde vive homiziado. Tal coisa não é novidade. Para mostrar aos incautos humildade e modéstia que não tem, o traste sempre sacava do bolso, em cerimônias oficiais, uma caneta Bic comum de papelaria para assinar documentos importantes da República.
Levando a sério o patético , deixava-se conduzir pelo Carluxo a destinos incertos, para ser filmado e fotografado emporcalhado de frango, farofa e molho de cachorro quente em barraquinhas do comércio popular nos arredores de Brasília. Tudo, obviamente bancado pelo cartão corporativo.
Essa era a realidade carluxeana fabricada no ponto certo do consumo da esgotosfera bolsonarista nas mídias e nas redes sociais.
O bozo real, porém, é outro. É o das joias e armas milionárias das Arábias, que foi obrigado a devolver ao patrimônio da União após ser descoberto o peculato, crime que a PF tem pronta a acusação formal contra o facínora. E só vai piorar pro boca podre.
Hoje (28) veio à tona mais um conjunto de joias surrupiada pelo ladrão, com direito a Rolex de ouro branco cravejado de diamantes que custa a bagatela de R$ 500 mil.
O Bozo é tipo aquele fdp que se você der mole toma a sua carteira. Repetidamente até levar uma coça. Na cadeia, é o ganso mais desprezível e serviçal. Ele é isso aí que a gente sabe.
Desesperador é saber que quase metade do país é pior que esse traste, posto que o apoia, mesmo com toda merda diariamente esfregada em sua cara.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
