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Governo Trump manda americanos deixarem a Venezuela 'imediatamente'

O governo dos Estados Unidos orientou nesta quarta (3) que cidadãos americanos deixem a Venezuela “imediatamente”, reforçando um alerta já emitido em maio. O Departamento de Estado afirma que há “risco muito elevado de detenção ilegal” no país, além de ameaças relacionadas a criminalidade, instabilidade política e precariedade do sistema de saúde.


Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Reprodução
Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Reprodução

“Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país”, diz o comunicado. O presidente Donald Trump já havia sinalizado a escalada da tensão no sábado (29), quando publicou na Truth Social que companhias aéreas deveriam considerar o espaço aéreo “totalmente fechado” acima e ao redor da Venezuela.


Ele escreveu: “A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas: considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela totalmente fechado”.

O alerta ampliou uma recomendação anterior da Administração Federal de Aviação dos EUA, feita em 21 de novembro, que pedia cautela devido ao “agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar na Venezuela e arredores”. A orientação levou empresas aéreas a suspender voos que cruzavam ou tinham como destino o país.


Em resposta, o governo Nicolás Maduro revogou licenças de ao menos seis companhias, incluindo TAP, Avianca, Turkish Airlines e Gol, acusando-as de aderir às “ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos EUA”. Caracas exigiu a retomada dos voos em até 48 horas.


A tensão aumentou quando Trump afirmou, na terça (2), que ofensivas terrestres contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina começarão “muito em breve”. Ele já havia dito a militares que o tráfico por mar está diminuindo e que agora pretende impedir o transporte terrestre. “Alertamos eles a pararem de enviar veneno para o nosso país”, declarou.


Desde agosto, forças americanas atacaram 21 embarcações no Caribe e no Pacífico, resultando em 83 mortes, segundo autoridades dos EUA. Trump dispõe de várias opções militares, incluindo ataques a autoridades venezuelanas e ações para assumir controle do petróleo do país.


Os EUA reforçaram sua presença militar no Caribe, enviando navios de guerra, um submarino nuclear, caças e helicópteros. A movimentação se soma a bases americanas e estruturas de cooperação instaladas em aeroportos de países aliados, algumas a menos de 100 km da Venezuela, aumentando a pressão estratégica sobre Caracas.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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