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Leitura virtual ou real? - Por Rofa Araújo


Pintura de Fábio Menino Divulgação
Pintura de Fábio Menino Divulgação

Dizem que o mundo corre tanto que ninguém consegue acompanhar o seu ritmo. É uma grande verdade. Tudo voa mesmo.


E o que dizer sobre a cultura nesta história toda? Será que a “era virtual” tem colaborado ou prejudicado sua divulgação entre as pessoas, não importando classes sociais e povos pelo mundo afora?


Podemos observar a popularização dos smartphones, tablets, iphones, Kindle etc. E com eles vêm os atualíssimos e-books, os “livros virtuais” que podem chegar aos milhares num único aparelho desses.


Alguns mais conservadores irão dizer que jamais substituirão o livro novinho em folha e passar página por página para fazer sua leitura. Até mesmo para pegar no sono como fazem muitas pessoas.



E será mesmo que um vai substituir o outro neste formato? Para o mercado editorial, o livro impresso pode estar com os dias contados. Tudo será “virtual” e não mais real, apalpando, cheirando, saboreando. Na verdade, passar as páginas pelo toque na tela também têm seus encantos.


Existem milhares de sites que colocam disponível e-books gratuitos de obras de domínio público de autores renomados. E há sites de livrarias que disponibilizam os dois tipos, virtuais e físicos. Mas ainda acho que o preço do virtual é muito alto em relação ao impresso.

É interessante ler um livro virtualmente. Talvez seja questão de acostumar com a ideia. Acompanhar a tecnologia é legal, mesmo que se equilibre entre os dois formatos.


Eu, como escritor, até leio e-book, mas, para lançar um “livro virtual” ainda não decidi, mesmo que sinta até tentado em fazer isso.


Só de imaginar em ter num mesmo tablet, por exemplo, milhares de livros numa biblioteca virtual, ao invés de uma prateleira abarrotada de livros que enchem de poeira e acumulam até traças...


Quando se deseja ler uma obra, basta “pegar” e ler. E ainda é possível marcar a página para não se perder, o que na edição impressa é comum. Talvez não seja possível marcar parte do texto. E, ainda assim, é interessante tentar a sua leitura neste método.


Uma das preocupações dos autores é a cópia pirata de livros, ainda que virtualmente. Já imaginou ver sua obra navegando por aí pela mares da internet como se fosse livre? Seria o caos!



Porém, por outro lado, o que mais importa não é a forma como a pessoa se dedicará à leitura, se virtual ou fisicamente, mas que realmente o faça.


Só de imaginar que hoje e dia a criança praticamente já nasce sabendo tudo da tecnologia, muito mais que os pais e avós, não seria nada demais se estes gostarem de ler por esse método moderno, lendo livros na telinha de tablet.


A cultura de cada um e a coletiva só tem a ganhar se o gosto pela leitura for despertado seja de que maneira for.


Que todos leiam à vontade! E que venham livros e mais livros, físicos ou virtuais!


Um forte abraço do Rofa!

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Rofa Rogerio Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), professor, palestrante, filósofo e teólogo.


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