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Lula relança PAC: o que era esperança agora é realidade - por Dimas Gadelha


Tomaz Silva/Agência Brasil
Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente Lula relançou nesta sexta-feira (11) o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com um volume de recursos que pode ultrapassar R$ 1 trilhão ao final do mandato (2026). Serão de imediato R$ 60 bi por ano aplicados em obras paradas e em novos projetos por todo o país em 7 eixos prioritários, que vão de moradia, saneamento à mobilidade urbana.


O anúncio de retorno do maior programa de investimentos da história do Brasil, não à toa, foi feito com todo o cuidado e grandiosidade que merece no Theatro Municipal do Rio, cidade que funciona como caixa de ressonância do país, e que infelizmente simboliza a decadência e o abandono de todo um estado que há mais de 20 anos sofre com sucessivas crises: econômica e política, que nos impuseram o flagelo social da fome, desemprego e violência.


Mas a esperança é viva de que as coisas vão mudar e se reconstrói a todo tempo. No Municipal, estiveram presentes governadores, prefeitos, parlamentares dos mais variados partidos e vertentes ideológicas, empresários e representantes de diversas organizações da sociedade civil, que prestigiaram o evento considerado pelo presidente Lula como o "marco inicial do terceiro mandato". E que começou da melhor maneira possível, sendo aplaudido de pé e ovacionado por todos no lendário Theatro.


A energia positiva pela união e reconstrução do país e por um Brasil feliz de novo foi contagiante, real e verdadeira. Um momento único e inesquecível.


E tanto otimismo se justifica. Com o PAC, voltarão os investimentos e o emprego; com o emprego, renda; com renda, o consumo, numa espiral virtuosa que dará bem-estar às famílias brasileiras que poderão, novamente, ter um mínimo de segurança no presente e previsibilidade e planejamento com o futuro.


No Rio, voltaremos a ter a presença da Petrobras como força motriz do desenvolvimento com investimentos em inovação, tecnologia e na indústria pesada nos estaleiros - intenção confirmada a mim, pessoalmente, pelo presidente da empresa, Jean Paul Prattes, durante o evento -; além de uma atenção especial às soluções em mobilidade urbana, um dos principais gargalos da região metropolitana.



Um passo concreto, neste sentido, foi dado na última quinta (10) com a formalização da parceria, entre governo federal e prefeitura do Rio, para investimentos na Transoeste e na revitalização e compras de novos ônibus para o BRT. Um grande ganho para a população da Zona Oeste, a mais populosa do município.


Já o grande desafio para nós do outro lado da Baía, porém, continua sendo um desafio de mais de quatro décadas que ainda não saiu do papel: a Linha 3 do Metrô, fundamental para o leste fluminense e questão de vida ou morte para São Gonçalo, a cidade mais vulnerável e problemática da região.


Sobre isso, queria lembrar uma máxima que diz o seguinte: quando um não quer, dois não brigam. Com a linha 3 é assim. Mas neste caso, sempre dois (prefeito e governador) não querem.


Já está na hora de ter em São Gonçalo alguém no Executivo com força política e base social que queira brigar pela Linha 3 do metrô para que o município possa ser atrativo a novos investimentos e trazer qualidade de vida à população. Que já está cansada de promessas vazias dos governantes e de tanta maquiagem que esconde os verdadeiros problemas da cidade que só se avolumam ao longo dos anos.


A esperança, que venceu o medo, superou o ódio e fez o PAC realidade novamente no Brasil, pode e deve valer também para São Gonçalo em 2024. Eu acredito!


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Dimas Gadelha é deputado federal (PT-RJ)



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