'Não aprendi a abaixar a cabeça': Renato Freitas quebra o silêncio após ser agredido
- Jornal Daki
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O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) postou um vídeo em seu perfil no X no qual pela primeira vez pronuncia-se sobre as agressões que sofreu na manhã desta quarta-feira (19). Confira:
Salve, salve, família. Muita gente vindo perguntar o que aconteceu hoje, o que levou o deputado Renato Freitas a brigar na rua. Eu te respondo. Infelizmente, o motivo foi o mesmo que me fez brigar na rua desde criança, no ensino fundamental, no campinho, na rua: racismo, humilhação, injúria, violência, agressão. Eu não aprendi a abaixar a cabeça. Não me orgulho de estar brigando na rua, jamais.
Você que está me assistindo, não me veja como um homem violento. Nem siga por esses caminhos. Mas o fato é que hoje eu estava com a minha amiga, também negra, nós dois atravessando a rua, e o cara jogou o carro para cima de nós para dar um choque, para mostrar que tem o carro, que tem poder, ou sei lá o quê. Entendeu? Eu só olhei. Não gesticulei, não falei nada, só olhei. Atravessei a rua, olhei pelo vidro, ele já abaixou o vidro: “Tá olhando o quê, caralho?”, e começou a me xingar. Saiu do carro e veio para brigar.
Daí, sorte que eu estava com o meu parceiro, meu amigo, meu assessor ali. Ele já chegou, a gente deu uma abafada, e o cara voltou. Ele trabalhava, a princípio, no estacionamento ali. Depois foi atrás de nós filmando para criar views, para cavar a falta. E, filmando, eu não imaginava que ele ia começar uma agressão. E eu também não comecei, justamente porque ele estava filmando. Era o que ele queria. Mas, filmando, ele começou a agressão.
Veio assim, bateu peito com peito, tentou me dar um soco, e aí a briga começou. Dei uns chutes nele, ele deu um soco — esse que quebrou meu nariz — eu caí, levantei, fui até ele e continuei brigando até imobilizar. E, na hora em que eu imobilizei ele, todo mundo que estava assistindo e filmando… quando eu estava apanhando, estava suave. Quando eu imobilizei ele, aí apareceu todo mundo e separou.
Mas tranquilo. Eu não vou aqui aparecer como agressor nem como vítima. O fato é esse. Qual a motivação para alguém sair do carro, do nada, e querer agredir? Filho… Curitiba, filho. Para sobreviver, só sendo sobrevivente.
Nunca tenha medo do seu inimigo quando não é você quem começa a briga. Também nunca abaixe a cabeça. Parte e vem, danado. Onde tudo que cai do céu é sagrado.
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