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Para onde foram os trilhos ferroviários de São Gonçalo?

Por Helcio Albano

Foto: Reprodução YouTube
Foto: Reprodução YouTube

Muitos gonçalenses até hoje se perguntam onde diabos foram parar os 30,7 km de trilhos que cortavam a cidade, de Neves a Guaxindiba. Pois bem! Ontem este mistério foi revelado pelo ex-secretário de Governo da prefeita Aparecida Panisset, Luís Rodrigues Paiva, em entrevista concedida a mim e a Cris Souza no Programa Daki, transmitido aos sábados pela Rádio Aliança.


Acredite se quiser. As milhares de toneladas de trilhos fabricados em aço especial na Inglaterra, que compunham a "Linha do Litoral" - que durante décadas transportou riqueza entre o Barreto e Vitória (ES) - foram parar nas mãos de uma Ong mequetrefe de nome "Rio Solidário", presidida pela advogada Adriana Ancelmo, então mulher do governador Sergio Cabral. E - tcharam! - desapareceram!



Se escafederam da mesma forma como ocorreu com as vigas da perimetral e composições de trem abandonadas das estações de Visconde de Itaboraí e Porto das Caixas, doadas à mesma Ong, entre os anos de 2010 e 2012. Período este que coincide com a ação de retirada dos trilhos em São Gonçalo pela Rede Ferroviária Federal para dar espaço a novas vias e estacionamentos sob responsabilidade da prefeitura.


O trecho da linha férrea, desativada em 2006, foi construído pela Cia. de Ferro-Carril Nictheroyense ainda no séc. XIX, depois administrada pela Tramway Rural Fluminense (citada por Lima Barreto em sua vinda a São Gonçalo) até ser definitivamente incorporada à rede federal como E.F. Leopoldina.


Dos 1.243 km de ferrovias que cortam vários municípios do estado do Rio, apenas São Gonçalo retirou por completo seus trilhos.


Veja trecho da entrevista que você pode ver completa AQUI.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.






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