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Polícia realiza operação em Niterói e SG contra quadrilha estelionatária

Acusados usavam o nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para aplicar golpes


Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A Tribuna - Uma operação foi realizada em Niterói e São Gonçalo, na manhã de hoje (6), contra uma quadrilha que usava o nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para aplicar golpes. De acordo com a 38ª DP (Brás de Pina), responsável pela ação, os alvos formam uma organização criminosa acusada de diversos estelionatos.


O objetivo é cumprir 16 mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão nos municípios de São Gonçalo e Niterói. A ação conta com o apoio de outras delegacias do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), além de policiais militares. Até o momento, sete pessoas foram presas.


Os alvos vêm sendo investigados há seis meses. Por meio de levantamentos sistêmicos, diligências de campo e medidas cautelares, foi possível delinear o modus operandi do grupo criminoso, bem como identificar seus membros e a divisão de tarefas. Eles contraiam empréstimos fraudulentos em nome de suas vítimas, em grande parte idosos e pessoas de pouca instrução.



As vítimas eram contatadas sob a alegação de que havia valores residuais a receber do INSS, ou outros subterfúgios semelhantes. Essas pessoas compareciam ao escritório da quadrilha e forneciam dados que eram utilizados na abertura de contas digitais, que permaneciam sob o controle dos estelionatários. A partir disso, eram feitas diversas movimentações bancárias, que incluíam contratação de empréstimos.


O grupo continuava em atividade mesmo depois de ter sido alvo de uma ação anterior, quando os agentes cumpriram busca e apreensão em um escritório da empresa em um centro empresarial em Alcântara, no município de São Gonçalo. Na época, imagens de câmeras de segurança do edifício captaram várias autoras dos golpes deixando o local quando os policiais se aproximavam da edificação para cumprir as ordens judiciais.


Procurado, o INSS afirmou que não emitiria posicionamento sobre o caso. “O INSS não se manifesta sobre operações policiais realizadas pelos órgãos competentes”, disse o instituto, em comunicado.

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