87% dos favelados apoiam a matança do Castro
- Jornal Daki

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Por Helcio Albano

Na terça (28), a polícia barbarizou o Alemão e a Penha. O saldo a gente já sabe. O Instituto Atlas/Intel correu pra fazer uma pesquisa. O resultado: 87% dos moradores de favelas no Rio apoiaram a operação. E mais: apoiariam novas operações com mesmo resultado se elas vierem. E virão, por óbvio.
É o que a direita tem pra entregar: morte, violência a quem não aguenta mais ser violentado e morrer de morte simbólica todos os dias. É assim que se realiza a sua vingança contra um mundo que não tem mais nada a oferecer.
Embora seja obviamente um paradoxo frente à ciência quanto ao cristão, que sabe que violência gera mais violência. Em 2018 todo o CPX já havia votado em peso em Witzel e Bolsonaro.
No "asfalto", 62% dos cariocas aprovaram a matança do Castro. Números que devem ser equivalentes para o resto dos fluminenses, tanto do interior quanto da região metropolitana, sobejamente aqueles que vivem cercados de barricadas. Em São Gonçalo, por exemplo, as zonas eleitorais que mais deram votos ao capitão em 2020, foram as de áreas conflagradas.
Em sua reeleição (2024), os votos no ex-PM quase duplicaram de modo proporcional ao crescimento das barreiras do crime na cidade que o prefeito prometeu "retirar a porra toda".
A direita monopolizou o caminho que leva ao pote de ouro eleitoral através da morte, demagogia, hipocrisia e, principalmente, promiscuidade com a bandidagem, que só perde aquilo que pode perder: os descartáveis que possibilitam o espetáculo midiático que retroalimenta o discurso vazio e o medo.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.














































































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