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Autor de lei que preserva estações de trem quer informações da prefeitura sobre demolição

Ex-vereador Marlos Costa entrou com pedido após denúncias veiculadas pelo Jornal Daki na semana passada


Por Cláudio Figueiras

Estação do Porto da Madama foi muito importante para o desenvolvimento de São Gonçalo/Foto: Reprodução
Estação do Porto da Madama foi muito importante para o desenvolvimento de São Gonçalo/Foto: Reprodução

O ex-vereador Marlos Costa (PT) ingressou nesta quarta (2.8.23) com pedido de informações junto à prefeitura de São Gonçalo para saber se procede ou não a notícia de demolição das estações de trem do município, protegidas como patrimônio histórico, através de lei de sua autoria sancionada em 2009.

"Através de denúncias da imprensa local, especialmente do Jornal Daki, fiquei sabendo que a obra do corredor de ônibus na antiga linha do trem de São Gonçalo, poderia derrubar as antigas estações da cidade que são protegidas como patrimônio histórico e cultural através do tombamento pela Lei Municipal 222/2009, de minha autoria. Ingressei hoje com pedido de informações junto à Prefeitura com base na Lei de acesso à informação", revelou Marlos em suas redes sociais.



A notícia do bota-abaixo das estações, veiculada nas redes sociais e repercutida pelo jornalista Helcio Albano, do Jornal Daki, surgiu no âmbito das obras de construção do BRS (MUVI) realizadas no trajeto da antiga linha férrea que corta o município. A prefeitura, até o momento, não desmintiu a informação.



Albano narrou, em sua coluna que mantém no Daki, que tentou se informar diretamente no canteiro de obras, no bairro da Mangueira, mas que não foi recebido pelos responsáveis, "inacessíveis" até ao prefeito, como ouviu de um trabalhador da empreiteira que assumiu o MUVI.


Por causa dessa situação nebulosa envolvendo empresa e prefeitura, o ex-vereador pediu para que sejam esclarecidos pontos como contrato e planejamento das obras:


"(Esse pedido é) para que seja explicado o custo, o planejamento da obra e qual empresa vai executar a obra. Solicitei ainda, a cópia do contrato e se o projeto iria destruir ou afetar de alguma maneira esses imóveis tombados que são bens públicos e estão sob a guarda da Prefeitura de São Gonçalo. Essas estações são um patrimônio de todo o povo gonçalense!", encerrou Marlos.


O projeto, com custo inicial estimado em R$ 262 milhões, foi desenvolvido pela prefeitura de São Gonçalo, através da Semgipe, e custeado em sua maior parte pelo governo do estado.


O MUVI é uma linha BRS (exclusiva para ônibus) que vai ligar Neves a Guaxindiba com previsão, ainda, de faixa cicloviária em sua extensão.


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