Culturanime
- Jornal Daki
- 2 de abr.
- 2 min de leitura
Por Cláudio Roberto

É curioso pensar nisso, mas...
No final dos anos 90 / início dos anos 2000, a internet não era acessível como o é hoje em dia. E para os “não conectados” de então, as bancas de jornal eram indiscutivelmente o ‘point do conhecimento’!
Dentro deste contexto, as revistas informativas de animê e mangá supriam uma grande lacuna de informação, para aqueles que sequer em sonho poderiam se deslocar para o bairro da Liberdade em São Paulo, para saber das novidades acerca de um Cavaleiros do Zodíaco da vida (o grande ‘hype mangático’ de 30 anos atrás).
A primeira revista do gênero lançada no Brasil foi a “Herói”. Criada pela editora ACME em parceria com a editora Nova Sampa, trouxe MUITAS matérias referentes ao universo de Seiya de Pégaso (e também dos outros protagonistas das demais séries seguintes). O sucesso foi tão grande, que inúmeras outras revistas foram lançadas (como a “Heróis do Futuro” da Editora Press Talent, “Animax” da Editora Magnum e “Anime Do” da Editora Escala). Esse ‘frenesi editorial’ se seguiu até os anos 2000, quando... O interesse pelas revistas informativas caiu (assim como a qualidade das mesmas).
Essas revistas – assim como essas bancas de jornal – eram indiscutivelmente o “point do conhecimento”. Uma imagem bastante diferente daquela que é vista por nós, nos dias atuais. E tiveram sim uma importância fundamental e primordial na difusão de uma ‘cultura do entretenimento pop’ tão insipiente, mas que se transformaria com muito mais intensidade a partir de então.
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Uma coluna que conta ‘um pouco’, de um ‘muito’ e vasto universo – o “Universo Anime” por Cláudio Roberto.