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Maratonas sexuais e drogas: as festas promovidas pelo rapper P. Diddy

Essas festas, descritas como maratonas sexuais, aconteciam em hotéis de luxo e podiam durar vários dias

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy, nos últimos meses, tem sido o foco de um escândalo envolvendo acusações graves de tráfico sexual, sequestro, extorsão e outros crimes. No centro dessas alegações estão as chamadas “Freak Offs”, festas privadas supostamente organizadas por Diddy, que, segundo as investigações, envolviam sexo coercitivo, uso de drogas e intimidação.


Essas festas, descritas como maratonas sexuais, aconteciam em hotéis de luxo e podiam durar vários dias. Durante os eventos, trabalhadores sexuais, tanto homens quanto mulheres, eram supostamente drogados e forçados a participar de atos sexuais prolongados. Substâncias como ecstasy e cetamina teriam sido utilizadas para facilitar o controle sobre as vítimas. Há também alegações de que Diddy teria gravado esses encontros e usado as gravações para chantagear os participantes, garantindo que mantivessem silêncio.


Relatos indicam uma hierarquia nos eventos, com diferentes níveis de acesso, e as atividades mais abusivas ocorrendo em áreas exclusivas. Ex-funcionários e pessoas próximas ao rapper afirmam que muitos convidados eram atraídos por promessas de contratos musicais ou dinheiro, mas acabavam sendo coagidos a participar de atividades sexuais. Testemunhas também relataram que algumas vítimas foram mantidas contra a vontade, impossibilitadas de sair até que os desejos de Diddy fossem atendidos, e há relatos de violência física contra aqueles que resistiam.


Essas festas, conhecidas pela presença abundante de drogas e sexo, faziam parte do “império” que Diddy teria construído, utilizando seu poder e influência para manipular as vidas de muitas pessoas ao seu redor. As investigações indicam que os Freak Offs eram parte de um esquema maior de abuso de poder que o rapper teria mantido por anos.


As acusações contra Diddy surgiram após várias investigações e depoimentos de vítimas, culminando em sua prisão em setembro de 2024. Promotores federais apresentaram evidências, incluindo vídeos e mensagens de texto, que sustentam as alegações contra o artista.


Em sua defesa, os advogados de Diddy afirmam que os encontros foram consensuais e que os participantes estavam presentes por livre e espontânea vontade. No entanto, as autoridades alegam ter um volume significativo de provas que corroboram as acusações feitas contra o rapper.


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