MC Poze atribui fama à rápida recuperação de carro roubado, em depoimento à CPI das Câmeras
- Jornal Daki
- há 37 minutos
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Ele teve seu veículo roubado no dia 19/09 e conseguiu recuperá-lo poucas horas depois do crime

O cantor Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, o MC Poze, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Câmeras, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta segunda-feira (20/10). O artista atribuiu ao fato de ser famoso a rápida recuperação de seu carro, que havia sido roubado no dia 19 de setembro. Além disso, os deputados ouviram duas representantes de associações de proteção veicular - a AutoBom e a Atento.
MC Poze retomou a posse de seu carro, uma Land Rover Defender blindada, poucas horas depois de o automóvel ser roubado no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. Segundo o cantor, isto se deu porque ele é uma pessoa pública, com milhões de seguidores nas redes sociais, de modo que seus fãs se mobilizaram para encontrar o carro, que possui partes personalizadas com o nome de Poze.
"Eu já sabia que meu carro não ia demorar a aparecer porque eu sou uma pessoa mundialmente reconhecida. Tenho meu Instagram com 16 milhões de pessoas e quatro milhões de seguidores veem meus stories todos os dias. Meu carro é o único [desse modelo] todo vermelho no Rio de Janeiro e tem meu nome nos bancos. Para mim era óbvio que, depois que eu postasse, ele seria encontrado, e ele foi achado largado", explicou Poze.
Além disso, o cantor afirmou que o roubo foi registrado em sede policial e negou que a rápida recuperação do automóvel tenha sido facilitada por um suposto vínculo dele com uma facção criminosa. Depois de prestar os esclarecimentos, MC Poze optou por permanecer em silêncio, seguindo orientação de sua advogada e também em decorrência de habeas corpus concedido pelo Poder Judiciário, desobrigando o cantor a responder às perguntas da comissão.
O presidente da CPI, deputado Alexandre Knoploch (PL), considerou as explicações satisfatórias e disse considerar superada a apuração em relação ao artista. "A gente queria que o MC Poze esclarecesse sobre essa recuperação e ele explicou, mesmo estando com um habeas corpus para poder ficar em silêncio, na condição de testemunha. O caso dele está superado e vamos seguir para os próximos passos", afirmou.
Já o vice-presidente do colegiado, deputado Marcelo Dino (União), frisou que a CPI não pessoaliza os fatos investigados, mas sim apura possíveis irregularidades que possam estar beneficiando o crime organizado. "Não há nada pessoal contra ninguém, o que esta CPI busca é a legalidade. Queremos trazer segurança para o Estado do Rio de Janeiro e elucidar tudo aquilo que está acontecendo de errado", pontuou.
*Com informações OSG
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