Rede elétrica teve 685 acidentes em 2024, menor número em oito anos
- Jornal Daki
- há 4 horas
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Número de mortes, no entanto, subiu de 250 para 257

O Brasil teve 685 casos de acidentes envolvendo a rede elétrica em 2024. O dado representa redução de 12,4% ante os 782 registros de 2023 e é o menor patamar desde 2017, quando começou o levantamento anual da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (22) e trazem um alerta: enquanto caiu o número de acidentes, aumentou a quantidade de mortes, de 250 para 257.
No primeiro ano da pesquisa da Abradee, foram relatados 863 acidentes – fatais e não fatais. Nos anos seguintes, os episódios apresentaram comportamento de oscilação, alternando altas e baixas:
Em 2024, além de 257 mortes, houve 224 acidentes com lesões graves e 204 com lesões leves. Entre os principais motivos de ocorrências figuram:
construção ou manutenção predial: 259
cabo energizado no solo: 79
furto de condutor / equipamento: 40
operação de equipamentos em áreas agrícolas: 36
Em se tratando de episódios com morte, as principais ocorrência envolveram:
construção ou manutenção predial: 65
cabo energizado no solo: 37
furto de condutor / equipamento: 29
operação de equipamentos em áreas agrícolas: 20
ligação elétrica clandestina (furto): 16
De acordo com o presidente da Abradee, Marcos Madureira, em geral, os acidentes na construção civil acontecem quando não há uma análise correta dos riscos elétricos ou quando não se adotam práticas seguras durante a execução das tarefas.
“Alguns exemplos desses riscos incluem a construção de edificações abaixo ou muito próximas a redes elétricas, o uso de escadas metálicas ou vergalhões em locais com proximidade da fiação. São situações que não podem ser negligenciadas pelos profissionais da área”, disse.
Em relação aos acidentes com cabos energizados no solo, Madureira explica que grande parte desses casos foi provocada pela queda de árvores sobre fio, devido a ventos fortes, ou por batidas de veículos em postes.
“Em muitas situações, o cabo não chega a tocar o solo, ficando suspenso ou parcialmente escondido, o que dificulta a percepção do perigo”, descreve. “Um dos pilares da nossa campanha é justamente orientar a população a nunca se aproximar de fios caídos e a acionar imediatamente a distribuidora da sua região”, completa.
*Com informações Agência Brasil
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