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Sem passaporte, Bolsonaro se escondeu em embaixada 'amiga' no Carnaval

A principal suspeita é a de que ele tenha ficado na embaixada da Hungria para pedir asilo político

Bolsonaro conversando com embaixador/Foto: Reprodução
Bolsonaro conversando com embaixador/Foto: Reprodução




Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro por ficar escondido por dois dias na embaixada da Hungria no Brasil por dois dias. Para magistrados, o episódio pode sinalizar uma tentativa de evasão do país e justificar sua detenção. A informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.


A possibilidade de prender o ex-mandatário é debatida com cautela, no entanto. Membros da Corte temem a repercussão que o caso poderia gerar e avaliam determinar o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão final será de Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que investigam Bolsonaro.


Imagens de câmeras de segurança reveladas pelo New York Times mostram Bolsonaro sendo recebido pelo embaixador Miklos Tamás Hamal quatro dias depois de ter o passaporte apreendido por determinação de Moraes na operação Tempus Veritatis.


A principal suspeita é a de que ele tenha ficado na embaixada para pedir asilo político a Viktor Orban, primeiro-ministro de extrema-direita do país, com quem mantém uma amizade há anos. A defesa de Bolsonaro alegou que ele ficou no local apenas para “manter contato com autoridades do país amigo”.


Atos como tirar dupla cidadania, conversar com parentes no exterior e contratar advogados de outro país são vistos como exemplos de medidas para se evadir do país. Para magistrados, o caso seria o suficiente para pedir sua prisão.


Ministros acreditam que sua detenção poderia transformá-lo em vítima para seus apoiadores e querem tomar alguma atitude somente quando possuírem provas contundentes que justifiquem sua prisão.


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