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Benny Briolly primeira vereadora trans de Niterói deixa o Brasil após ameaças de morte

Em uma das ameaças, a vereadora Benny Briolly (PSOL), primeira parlamentar trans eleita em Niterói (RJ), recebeu um email citando o seu endereço e exigindo a renúncia.


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A vereadora Benny Briolly (PSOL), primeira parlamentar trans eleita em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, anunciou nessa quinta-feira (13) que deixará temporariamente o Brasil por causa de ameaças contra a sua integridade física. "Não é de hoje que parlamentares negras, travestis, mulheres, LGBTQIA+ e defensoras dos direitos humanos sofrem com a violência política", afirma a equipe da vereadora Benny.


A assessoria da parlamentar informou que ela sofre ameaças desde dezembro de 2020, antes de tomar posse na Câmara de Vereadores. "São incontáveis as agressões que sofre nas ruas e nas redes", afirmou.


Em uma das ameaças, Benny recebeu um email citando o seu endereço e exigindo a renúncia. Em comentários nas postagens, desejavam que "a metralhadora do Ronnie Lessa" a atingisse. PM reformado, Lessa foi acusado pelo Ministério Público do Rio de ter efetuado dos disparos que mataram a então vereadora Marielle Franco (PSOL) em março de 2018.


Lideranças do PSOL como Guilherme Boulos, líder do MTST, e a deputada federal Talíria Petrone lamentaram a situação da vereadora de Niterói.


"Minha solidariedade à companheira Benny Briolly, que precisou sair do país por conta de ameaças à sua vida", disse Guilherme Boulos.


"Toda solidariedade a minha amiga e vereadora mais votada de Niterói, que precisou sair do país por conta das constantes ameaças transfóbicas, machistas e racistas que vem sofrendo. É um absurdo sem precedentes", afirmou Talíria nas redes sociais.


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