Halloween: a bruxa está solta no Brasil?
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Halloween: a bruxa está solta no Brasil?


Por Rofa Rogerio Araujo


Foto: reprodução
Foto: reprodução

O ser humano parece movido pelo sobrenatural, já que ama filmes de ficção e, até mesmo negando, de terror. E, por isso, o famoso Halloween, comemorado dia 31 de outubro, é uma festa que se expandiu pelo Estados unidos mundo afora e todos sempre acham tudo normal e emocionante.


De origem pagã, a data tem origens em antigos rituais celtas, onde se acreditava que os mortos voltavam à Terra e espíritos malignos caminhavam entre os vivos e as máscaras de bruxas e abóbora, vejam só, era para afastar a vinda desses “espíritos dos mortos”.


O Halloween influenciou até mesmo a criação do “Dia de Todos os Santos”, em 1º de novembro, pela Igreja Católica para substituir as festividades pagas e se alinhando com os eventos que “celebram os mortos” que é lembrado no Dia de Finados, no dia seguinte, 2 de novembro. 


No Brasil, a festa é popularmente conhecida, mais aportuguesado, como “Dia das Bruxas”. E, os cursos de inglês sempre difundiram essa festa com eventos bem característicos em que todos vestiam a caráter, de bruxa, cara de abóbora e outros semelhantes, para entra no clima.


“Doces ou travessuras?”, é uma pergunta tradicionalmente feita nesse evento nos Estados Unidos, aonde crianças vão de casa em casa perguntando e quase ninguém se atreve a não dar doces com medo do que podem aprontar. Muito se assemelha ao dia de Cosme e Damião, celebrado no dia 27 de setembro, no Brasil. E a resposta a essa pergunta é melhor escolher com sabedoria para não acabar ficando com os, doces e com as travessuras das crianças. 


Em Hollywood, foram vários filmes a respeito da data, até mesmo um com esse mesmo nome da festa, “Halloween”, que se passou na cidade fictícia de Haddonfield, Illinois. Na noite do Dia das Bruxas, em 1963, um menino de seis anos, Michael Myers, vestido em um traje de palhaço assassina sua irmã mais velha, após esfaqueá-la com uma faca de cozinha. E foram alguns filmes em anos seguintes que levaram espectadores ao cinema, amantes do terror.


E, aqui nos limites brasileiros, podemos fazer uma analogia de que a “bruxa está solta” e não de maneira fictícia, mas na realidade mesmo. Tudo porque acontecem casa situação no dia a dia que nos surpreendem: mortes das mais estranhas, por motivos mais torpes e que mais parece vindos de filmes hollywoodianos, mas é a mais pura maldade humana, presente em nossa realidade.


Se antes, o tráfico nas comunidades, matava gente em “micro-ondas”, queimadas, quando não faziam o que queriam ou por vingança, surpreendendo com essas notícias, agora, pessoas aparentemente comuns, mas, na verdade, “doentes mentais”, transformam as notícias em verdadeiras páginas policiais. E, realmente, parece que a “bruxa está solta”.  


Existem vários comentários contra o Halloween, geralmente focadas em críticas à festa, como a superficialidade das fantasias e a associação com o “mal”. Outras ideias, no entanto, celebram a data por meio de temas de terror e diversão, enquanto outras ainda criticam as celebrações de forma irônica, como “para quem tem uma vida cheia de máscaras, o Halloween só serve de atalho”.


E, numa alusão à origem celta, dos espíritos do mal que visitavam à Terra nessa data, a pergunta que fica: as “máscaras” afastam ou trazem o mal? Porque do jeito que as coisas estão, tudo parece possível.


A “bruxa está solta” somente no Brasil ou por toda a parte do mundo, literalmente falando? Que Deus nos proteja do mal e transforme tudo em bem!

Um forte abraço do Rofa! 


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo. 


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