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São Gonçalo: morte de chefe de facção impacta rotina da cidade e impede aplicação do Enceja

Escolas e comércios foram fechados em diversos bairros por determinação do tráfico, como forma de luto. Moradores contaram que o luto vai durar 7 dias.


 Colégio Estadual Monsenhor Barenco, em São Gonçalo — Foto: Reprodução
Colégio Estadual Monsenhor Barenco, em São Gonçalo — Foto: Reprodução

A morte de George Vieira Sotelo, apontado como um dos principais chefes do Comando Vermelho em São Gonçalo, continua impactando a rotina da cidade. Escolas e comércios foram fechados em diversos bairros por determinação do tráfico, como forma de luto. Moradores contaram que o luto vai durar 7 dias.


O clima de tensão afetou até o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Enceja), que não foi aplicado no Colégio Estadual Monsenhor Barenco Coelho, no bairro Boaçu, porque os portões estavam fechados. Centenas de candidatos foram impedidos de realizar a prova.


Uma pessoa que não quis ser identificada foi uma das centenas que ficaram do lado de fora e perderam a chance de fazer a prova. Ela contou que, além de ter perdido a prova, as pessoas também serão prejudicadas por causa do conteúdo que não deve ser reaplicado.


George foi morto na última sexta-feira (1º) durante uma operação da Delegacia do Mutuá na comunidade da Força, no mesmo bairro, que tinha como objetivo desarticular o comando da facção criminosa em São Gonçalo. Outros dois comparsas também morreram no confronto. Armas e drogas foram apreendidas.


Segundo a polícia, George era o responsável por ordenar o ataque a uma viatura estacionada em frente ao prédio da delegacia, na Avenida Dezoito do Forte. O atentado foi uma represália à prisão de dez traficantes da comunidade da Força, realizada dias antes.


A CBN procurou alguns órgãos para pedir respostas.


A Secretaria de Estado de Educação disse que, até o momento, uma escola estadual precisou ser fechada na região citada pela nossa reportagem e que, após ser informada sobre a situação no local, a Coordenação do Enceja decidiu transferir o exame para outro lugar, priorizando a integridade dos participantes.


A Seeduc-RJ esclarece também que a aplicação da prova é de competência do INEP e que todo o controle, incluindo a definição e remanejamento de alunos, é realizado pela instituição federal.


A PM respondeu dizendo que o policiamento foi reforçado na região.

O Inep disse que vai realizar a reaplicação automática aos participantes que fariam a prova na escola no dia 23 de setembro, para o Ensino Fundamental, e no dia 24 de setembro, para o Ensino Médio.


*Com informações CBN


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