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Cidadania italiana de Zambelli não impede extradição para o Brasil

Um precedente é o caso de Henrique Pizzolatto, que fugiu do Brasil para a Itália com passaporte italiano e acabou preso em 2014


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A cidadania europeia da deputada condenada Carla Zambelli (PL-SP) não inibe sua extradição. Foragida, ela deixou o Brasil no dia 25 de maio e afirmou que “denunciar a ditadura” em que o Brasil vive, segundo ela. No entanto, casos como o da extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália após ser culpado de participar do Mensalão pressionam Zambelli.

Após a condenação, Pizzolatto fugiu do Brasil em 2013 para a Itália e acabou preso em 2014 no país. Preso duas vezes na Itália e sob supervisão da justiça internacional, o ex-diretor de marketing não conseguiu escapar de ser detido. Após o mandado de prisão da Polícia Federal, o Conselho de Estado italiano explicou por que considerou a extradição.


“Reuniu informações consistentes e suficientes a respeito das condições para o cumprimento da sentença”, afirmou o governo italiano, para justificar a extradição.

Ao tomar conhecimento de que Henrique Pizzolato conseguiu ir à Itália utilizando o passaporte do irmão morto, a Polícia Federal notificou a Justiça italiana. A intenção era incluir o nome do condenado pela Justiça brasileira na lista de procurados internacionais da Interpol.


Três meses após a fuga para a Itália, Pizzolato foi localizado em Maranello, no norte da Itália. Além dos crimes cometidos no Brasil, ele foi preso por falsidade ideológica.

Pizzolato retornou ao Brasil para cumprir sua pena, sendo conduzido para a Penitenciária da Papuda, em Brasília. Espera-se que sua defesa peça transferência para um presídio de Santa Catarina.


Zambelli está condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato, devido ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Justiça já solicitou à PF que Zambelli esteja no nome dos procurados do Interpol para ser presa mesmo fora do país e corre o mesmo risco que Pizzolato.


A parlamentar declarou que o motivo inicial da viagem foi a busca por um tratamento médico que já vinha realizando, embora não tenha especificado o local ou a natureza do tratamento.



*Com informações Metrópoles

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