Cliente denuncia 'golpe do pix', feito pelo aplicativo de celular de sua conta corrente
- Jornal Daki

- 30 de out.
- 3 min de leitura
Fraudes teria sido feita em outro estado e segundo cliente, Banco Bradesco, onde tem a conta a 16 anos, se negou a ressarcir cerca de R$ 870 suprimidos da conta. Segundo ele, também houve crédito na conta, usados para pagar jogos de azar

O que seria um simples problema no aplicativo da conta bancária do Banco Bradesco, em seu celular, no último dia 18 de outubro, se transformou em uma grande dor de cabeça para Sérgio Martins, que procurou a 73ªDP (Neves), em São Gonçalo, para denunciar ter sofrido o 'golpe do pix'. Segundo Sérgio, além de ter praticamente todo dinheiro de sua conta roubados - o valor de R$ 870 - ele descobriu também que usaram o aplicativo de sua conta para receber um depósito de R$ 3,5 mil de uma pessoa desconhecida. Sérgio informa ainda que pouco depois, esse dinheiro foi usado para o pagamento de apostas em jogos de azar e também sacado, em outras duas operações de pix.
Há 16 anos, Sérgio é detentor de uma conta-salário na agência 309 do Banco Bradesco, situada na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói. Seu drama começou na tarde do último dia 18. Ele informou que a partir do fim da tarde desse mesmo dia, não conseguia acessar o aplicativo, que pedia a instalação de chave de segurança para que o processo fosse concluído. Achando o procedimento estranho, e sem conseguir fazer transações, ele decidiu ligar para o teleatendimento do Bradesco, na noite dessa mesma data, onde o atendente, segundo ele, informou que sua conta estava em situação normal e sem alteração.
Na manhã do dia seguinte (19), no domingo, segundo Sérgio, como o problema persistia, ele decidiu procurar o autoatendimento da agência do Bradesco na Avenida Rui Barbosa, em São Francisco, Niterói. Após instalar uma nova chave, e acessar a conta, percebeu que ela havia sido invadida, tendo o responsável retirado em transação da modalidade pix, o valor de R$ 870 que, seriam utilizados para passar o restante do mês.
Sérgio informa que tão grave quando o roubo do dinheiro, segundo o denunciante, é que o crime constituiu também em um crédito em sua conta, no valor de R$ 3,5 mil, em nome de uma pessoa que ele informa não conhecer ou jamais ter feito qualquer transação via banco. Mostrando o extrato do aplicativo, Sérgio denunciou que esse dinheiro foi usado para pagar apostas virtuais, no valor de R$ 2.130, e que também houve um saque de R$ 2.130, ambas transações realizadas via pix. O responsável pela fraude deixou apenas R$ 8,59 na conta de Sérgio, segundo seu extrato bancário atualizado no último dia 20, uma segunda-feira.
Mesmo com as provas no extrato, do que houve, Sérgio alega que também recebeu do banco, na tarde da última segunda-feira (27), por e-mail, a respostas de que nada poderia ser feito pelo fato de as transações terem 'sido autenticadas'. Ele alega que pelo fato de o banco não reconhecer a ocorrência de uma falha grave em seu sistema, vai dar continuidade aos procedimentos para ter seu dinheiro devolvido e também para continuar a comprovar que foi vítima de outro golpe de ordem ainda mais grave, por envolver o dinheiro de outra pessoa, transferido para sua conta, e usado de forma fraudulenta.
"Fui â agencia e consegui documentos que mostram mais detalhes das operações de pix, sendo que para uma delas, foi usada uma chave com prefixo de municípios do interior de São Paulo", declarou.
*Com informações OSG
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