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Consciência negra e as manifestações africanas nas escolas de São Gonçalo


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O mês de novembro foi para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade nas escolas municipais de São Gonçalo.


A elaboração e desenvolvimento desse projeto de história, arte e cultura negra visa atender duas demandas importantes: o exercício da cidadania e vivência dos valores através da apropriação da arte e da cultura, como ferramentas necessárias para estar num mundo formado por sociedades que usam o preconceito como instrumento das esferas de diferenças sociais e, ainda, o resgate da herança africana, cuja história fora esquecida e ignorada ao longo do tempo.


O foco é a educação voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, o respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvendo por meio de um processo educativo do debate, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e cultural trazida pela influência africana. Com este trabalho esperamos que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo", diz a Diretora da E.M. Profª Marlucy Salles, Monique Vaz.



As escolas fizeram bonito! Cartazes, palestras, filmes, desenhos, oficinas e rodas de capoeira animaram o mês da consciência negra. No dia 20 de novembro é celebrado, no Brasil o Dia da Consciência Negra. A data foi criada em 2003 e foi incluída no calendário escolar até ser oficialmente instituído em âmbito nacional através da lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011, tornando a data feriado em diversas cidades em todo o país.


Um dos nossos objetivos com esse trabalho é elevar a autoestima de nossos alunos através da verdadeira história do negro em nosso país. Mostrando o que esses negros construíram ao longo do tempo e trazendo à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais crítico frente à realidade social em que vivemos,” comenta Dilzo Ramos, professor da E.M. Dr. Armando Leão Ferreira.


O dia homenageia o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada pelas tropas coloniais brasileiras, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares. As exposições continuam até dia 30 (terça-feira), mas a história do negro e sua influência na formação do nosso povo continuam durante todo o ano letivo.


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