Direita quer convidar salvadorenho Bukele para CPI do Crime Organizado
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Direita quer convidar salvadorenho Bukele para CPI do Crime Organizado

Magno Malta quer convidar Nayib Bukele para a falar à Comissão, reforçando influência da política “linha-dura” no discurso da oposição

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, poderá ser convidado a participar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, no Senado. O requerimento foi apresentado pelo senador Magno Malta (PL-ES), que também propôs uma diligência oficial a El Salvador para conhecer, in loco, as políticas de segurança pública adotadas pelo governo salvadorenho.

Os pedidos ainda precisam ser votados pela comissão, mas o gesto é simbólico. Ao citar Bukele como referência, Malta reforça a influência crescente do presidente salvadorenho no discurso da direita brasileira sobre segurança pública.


Caso o convite seja aprovado, a Comissão deve encaminhar o convite por meio da Presidência do Senado Federal, que o remete ao Ministério das Relações Exteriores, responsável por fazer a interlocução diplomática com o governo de El Salvador.


A partir daí, caberá ao Itamaraty conduzir o convite oficial ao presidente salvadorenho, indicando a possibilidade de participação presencial ou on-line, conforme a disponibilidade e agenda.

A ideia inicial é que a reunião seja realizada por meio de videoconferência.


Bukele se tornou um ícone internacional do endurecimento contra grupos criminosos após decretar estado de exceção e prender cerca de 80 mil pessoas em El Salvador desde 2022, sob a justificativa de combater facções locais.


O modelo, elogiado por líderes conservadores e criticado por organismos de direitos humanos, é visto por setores da direita brasileira como exemplo de “tolerância zero” com o crime.


Segundo Malta, o comparecimento de Bukele na comissão pode servir para que ele compartilhe “ações, estratégias e resultados obtidos pelo governo salvadorenho no enfrentamento às organizações criminosas naquele país”.

“Essa Comissão Parlamentar de Inquérito tem por missão identificar causas estruturais, fluxos financeiros, redes de corrupção e falhas institucionais que sustentam as organizações criminosas no Brasil. Nesse sentido, o comparecimento do presidente Nayib Bukele a esta CPI permitirá o intercâmbio de informações sobre métodos, políticas e resultados concretos”, afirmou Magno Malta.


Além do convite direto a Bukele, Magno Malta também sugeriu uma diligência externa em El Salvador com o objetivo de conhecer as medidas de segurança pública adotadas pelo país.

“Os resultados alcançados pelo país em termos de pacificação social e redução drástica dos índices de criminalidade despertam interesse legítimo do Parlamento brasileiro, sobretudo diante da gravidade da atuação de facções no território nacional e dos desafios enfrentados pelas forças de segurança pública”, concluiu.

*Com informações Metrópoles

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