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Drones da PM filmam fuga de criminosos em megaoperação na Penha e Alemão

Imagens mostram traficantes com mochilas e fuzis em uma trilha da área de mata da Vila Cruzeiro

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Drones da Polícia Militar registraram o momento em que traficantes fogem da megaoperação nos Complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte. As forças de segurança atuam, nesta terça-feira (28), contra a expansão do Comando Vermelho (CV) e para prender lideranças do crime do Rio e de outros estados. As imagens capturadas pelos equipamentos mostram um grupo deixando uma comunidade da região por uma área de mata. 

O registro foi divulgado pelo secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, nas redes sociais. O vídeo mostra mais de dez criminosos, entre eles uma mulher, saindo em fila da comunidade da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, por uma trilha em uma área de mata. Os traficantes carregam mochilas e armas, como fuzis, e alguns parecem usar roupas camufladas e cobrem os rostos.


"Drones da PMERJ registraram o momento exato da fuga de narcotraficantes na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Desde as primeiras horas do dia, nossos policiais estavam nas ruas, monitorando cada movimento dos que tentam desafiar o Estado", escreveu o coronel na publicação. Ao todo, 2,5 mil policiais civis e militares atuam para cumprir 100 mandados de prisão e 150 busca e apreensão, 30 deles contra criminosos do Pará. Até o momento, 81 bandidos foram presos, 18 morreram baleados e mais de 30 fuzis e drogas apreendidos.


Na megaoperação, o policial civil Marcos Vinícius de Carvalho, conhecido como "Máskara", acabou morrendo, ao ser baleado. Outros oito agentes ficaram feridos, entre eles um delegado assistente da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DR), três policiais civis e dois policiais militares dos Batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope) e de Ações com Cães (BAC). Além disso, quatro pessoas foram vítimas de balas perdidas.

Além da fuga e das trocas de tiros, traficantes utilizaram drones para lançar bombas no Complexo da Penha, em represália à atuação dos agentes. A operação já era comentada nas redes sociais desde a noite de segunda-feira (27). Na ocasião, passageiros precisaram se abaixar no chão para se proteger de tiros registrados por volta das 21h, na Avenida Itaóca, quando criminosos tentaram passar de uma comunidade para outra e acabaram surpreendidos por policiais que faziam patrulhamento na área. 


Por conta da insegurança, 29 escolas foram impactadas no Complexo do Alemão e 17 no Complexo da Penha. Cinco unidades de Atenção Primária que atendem as comunidades suspenderam o início do funcionamento e uma Clínica da Família mantém o atendimento à população, mas suspendeu as visitas domiciliares. De acordo com Rio Ônibus, 12 linhas estão com os itinerários desviados preventivamente para a segurança de rodoviários e passageiros. 

*Com informações O Dia

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