Enquanto hospital fecha em SG, funk come solto no Catarina

Uma história que começou mal não tinha mesmo como dar certo. O Rolé de hoje começa a notícia de fechamento dos únicos hospitais de campanha inaugurados pelo governo de estado e que ainda funcionavam: Maracanã e São Gonçalo.

A Tribuna traz a decisão de Witzel de fechar temporariamente as duas unidades de saúde, construídas aos trancos e barrancos e que tanta dor vem dando à cabeça careca do governador. Notícia repercutida por todos os sites e portais do LF.

O fechamento do HC de São Gonçalo gerou consequências imediatas. Hospital "Luiz Palmier receberá pacientes de hospital de campanha", estampa o Daki. A decisão intempestiva de Witzel gerou a primeira frase desse Rolé, pela boca de um parlamentar gonçalense.

- Todo mundo sabia que ia dar errado porque todo o processo começou errado. Desde o início cobramos o cronograma de obras, mas nunca fomos atendidos. O hospital abriu a meia bomba, para inglês ver. E não durou nem um mês - disse o vereador Alexandre Gomes (PV).

Sobre esse assunto, Defensoria e MPRJ vão à Justiça contra fechamento dos hospitais de campanha (O Fluminense). Petição se baseia em estudo da própria Secretaria de Saúde que expõe a necessidade de manutenção dos leitos.

Ainda na editoria Pandemia Covid-19, São Gonçalo bate as 500 mortes, informa a Prefeitura. O governo do estado já havia contabilizado a tragédia (Plantão Enfoco).

O São Gonçalo vem com uma manchete polêmica: "Com operações policiais proibidas, Jardim Catarina terá baile do crime de quinta a domingo".

Começa assim:

Som alto, drogas à vontade, sexo na rua, fuzis, pistolas e radinhos. Cenário comum em bailes de comunidade, que sempre se opõe a realidade de muitos moradores da região, que só queriam passar a noite tranquila para trabalhar na manhã seguinte. Nada novo - vai lá e lê.

E Não, não sextou! Às 19h26 encerramos por aqui lembrando que a pandemia não acabu e ainda não existe vacina para a Covid-19.

Boletim Covid-19 atualizado segundo dados consolidados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro em 17 de julho.