PF deflagra operação contra esquema que movimentou mais de R$ 50 milhões em opções binárias e apostas ilegais
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PF deflagra operação contra esquema que movimentou mais de R$ 50 milhões em opções binárias e apostas ilegais

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em cinco estados

Foto: Divulgação
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) uma operação contra um grupo criminoso que usa plataformas de opções binárias e casas de apostas irregulares para cometer diversos crimes financeiros, como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal e estelionato digital.

Na ação de hoje, policiais federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e empresariais, localizados em São Fidélis, na Região Norte do estado, Barra da Tijuca e Recreio, Zona Sudoeste, Campo dos Goytacazes, no Norte Fluminense, Goiânia, Manaus, Santana do Parnaíba e Barra do Bugres.

Veículos de luxo foram apreendidos na residência de um dos principais alvos da ação, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca.


Também serão cumpridas medidas cautelares contra quatro investigados, entre elas a proibição de exercer atividades econômicas em plataformas de investimentos, jogos e apostas, proibição de sair da cidade onde reside, recolhimento domiciliar no período noturno e finais de semana, e monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Além disso, eles serão alvos de sequestro de veículos e de valores em contas e aplicações financeiras. A medida também atingirá três pessoas jurídicas investigadas, sendo que duas terão as atividades suspensas.


As investigações tiveram início após a Polícia Federal conseguir informações sobre o suposto enriquecimento ilícito de influenciadores digitais de São Fidélis.


Em quase dois anos, um dos envolvidos recebeu, sozinho, mais de R$ 28,3 milhões sem lastro financeiro. A estimativa é de que a organização criminosa tenha captado ilegalmente mais de R$ 50 milhões.


Segundo a PF, os chineses forneciam serviços de manipulação de plataformas de opções binárias, que eram comprados por parte dos investigados e revendidos a outras pessoas, com promessas de lucros exorbitantes.

Parte do grupo também contratava influenciadores digitais para promover plataformas de apostas e de opções binárias, lucrando com as perdas dos apostadores captados.


Outra frente de atuação envolvia a criação de uma plataforma própria de opções binárias, por meio da qual captavam clientes que sofriam bloqueio de contas e travamento de saques quando obtinham êxito nas negociações.


As plataformas de opções binárias são ambientes online onde se aposta na alta ou baixa de um ativo, em curto prazo, sem a aquisição do ativo em si. Trata-se de operações de alto risco e não reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que significa que não há proteção ao investidor em caso de problemas.

*Com informações O Dia

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