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Quase 35% dos jovens de Niterói e de SG estão desempregados


Desemprego é maior entre jovens negros, pardos e mulheres


DIVULGAÇÃO

Pesquisa desenvolvida pela Bem TV – Educação e Comunicação, em parceria com o Departamento de Estatística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), denominada “Incidência do racismo sobre a empregabilidade da juventude Niterói/ São Gonçalo” revelou que 32,7% dos jovens de Niterói e 34,7% dos jovens de São Gonçalo estão desempregados.

Considerando dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse índice supera a média nacional de desemprego para a juventude (29%) e as taxas de desocupação de jovens em países como a Síria (30,6%) e o Haiti (34%).

A pesquisa, que contou com o com o apoio da União Européia, será lançada amanhã (4), às 14 horas, no Museu de Arte Contemporânea em Niterói. Além da alta taxa de desemprego, os dados analisados revelam, entre outras informações, que em Niterói o desemprego é 14% maior entre os jovens que se autodeclaram “pretos”. Nos dois municípios, os jovens negros (pretos e pardos) começam a trabalhar mais cedo e alcançam menor escolaridade. Os homens levam vantagem sobre as mulheres, apresentando maior taxa de ocupação, e representando a maior parte dos jovens empregados no setor público e na iniciativa privada. A incidência do racismo é maior em Niterói, sobressaindo em São Gonçalo a discriminação de gênero. A pesquisa é uma das atividades do projeto “Frente Papa Goiaba de Promoção dos Direitos da Juventude Negra”, que mobiliza 34 organizações e coletivos dos movimentos negro e de juventudes nos dois municípios. Para a pesquisa foram entrevistados 1000 jovens em Niterói e outros 1000 em São Gonçalo. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

Para se increver e participar do lançamento da pesquisa, clique aqui.

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