Presos na Cidade de Deus participaram da morte de policial da Core, diz coronel do Bope
- Jornal Daki

- 13 de ago.
- 2 min de leitura
Grupo também teria participado de ataque a agentes do 18º BPM na semana passada

Os presos na operação realizada nesta quarta-feira (13) na Cidade de Deus e na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio, são suspeitos de envolvimento na morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) José Antônio Lourenço Júnior. O grupo também teria participado de um ataque a agentes do 18º BPM na semana passada. As informações foram confirmadas pelo tenente-coronel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Marcelo Corbagem.
O crime contra o agente da Core aconteceu em 19 de maio deste ano, na mesma região onde os suspeitos foram detidos quase três meses depois. Na ocasião, equipes da especializada prestavam apoio a uma operação da Delegacia do Consumidor (Decon) para fiscalizar a qualidade do gelo vendido nas praias da Barra da Tijuca e do Recreio.
José Antônio chegou a ser socorrido por colegas e levado em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu. Ele foi alvejado na cabeça.
"Essa quadrilha é responsável por um grande número de roubos de carros na região, na Avenida Abelardo Bueno, na Avenida das Américas e na Curva Chico Anysio. Eles assassinaram covardemente o policial da Core, José Lourenço, e na semana passada balearam dois policiais do 18º BPM", afirmou Corbagem.
Na ação desta quarta-feira, oito suspeitos foram presos, quatro morreram, um foi baleado e outros três menores de idade foram apreendidos. Entre os detidos estão dois seguranças de Ygor Freitas de Andrade, conhecido como Matuê. O criminoso é apontado como um dos responsáveis de liderar o crime na região, junto com o traficante BMW.
O ferido, identificado como Da Bahia, é apontado como responsável por roubos de carga na região e permanece sob custódia. Segundo a Polícia Civil, ele já foi indiciado 20 vezes pelo mesmo crime e teria participado de um assalto a carro contra uma procuradora da Justiça.
"Ao longo do dia, intensificamos o trabalho de investigação, em uma ação conjunta entre as instituições, para garantir uma operação precisa e objetiva, sem efeitos colaterais", destacou Corbagem.
Equipes das polícias Militar e Civil permanecem na Cidade de Deus e na Gardênia Azul, pois há informações de que Matuê estaria ferido e escondido em uma área de mata. "Estamos no encalço do Matuê. A informação é que ele está ferido em uma área de difícil acesso, que inclui manguezal e é bastante extensa. Temos várias unidades policiais, incluindo o GAM e a Core, ampliando o raio de busca para localizar ele e os demais membros da quadrilha", disse.
*Com informações O Dia
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