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Refederalização e desfusão para salvar os 'Rios' de Janeiro

Por Helcio Albano

O que restou do ônibus depois do atentado/Foto: Agência Brasil
O que restou do ônibus depois do atentado/Foto: Agência Brasil

O Rio de Janeiro é um caso perdido. Esse estado, criado por obra e graça dos militares em 1974, revelou-se uma estupidez trágica que cobra alto preço dos seus habitantes agora, cariocas e fluminenses. E pra encarar essa tragédia de frente e superá-la, deve-se fazer duas coisas urgentemente: refederalizar a cidade do Rio para, ato contínuo, desfazer a estúpida fusão entre Guanabara e Estado do Rio às portas de completar 50 anos.


Somente isso pode quebrar a governança e as estruturas de comando do estado narcomiliciano que se tornou o Rio de Janeiro. O governador Cláudio Castro é um idiota, fantoche nas mãos de quem não pensa duas vezes em instalar o caos se contrariado seus interesses. Desde a Alerj até a Barra e Gardênia Azul. Vide o que aconteceu nesta segunda (23) na Zona Oeste com impacto nefasto em toda a região metropolitana.



A coisa escalou e deixou de ser um problema meramente de segurança pública. É urgente um rearranjo institucional em que, por exemplo, sejam refundadas as polícias, junto à criação de órgãos de controle sob o olhar vigilante da sociedade civil que possam ir além das corregedorias - que, aliás, foram extintas pelo governador fantoche.


As milícias são o maior problema do Rio. Elas, que inicialmente se alimentaram da permissividade involuntária da população, que acabou criando um monstro cruel e violento. Hoje encastelado nos principais espaços de poder do estado, tanto nos executivos quanto nos legislativos, principalmente a Alerj.


E nós sabemos quem criou o monstro, talkey!?


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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