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Ô, sofrência! Medo do desemprego sobe e satisfação com a vida desce, diz Ibope-CNI


Mulheres são as que mais sentem o momento atual do país


DIVULGAÇÃO

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (9) pesquisa que mede o índice de satisfação com a vida e o medo dos brasileiros com o desemprego.

Os números que mediram o índice de medo do desemprego (IMD), levantados pelo Ibope Inteligência com duas mil pessoas em 128 municípios entre os dias 21 e 24 de junho, são os piores da série histórica desde 1996, alcançados apenas em duas ocasiões, em 1999 e 2015, períodos em que o país também passava por recessão econômica.


Em relação ao último levantamento realizado em março deste ano, o IMD sobe 4,2 pontos e bate em 67,9 contra 64,8 pontos registrados há três meses. O pessimismo do brasileiro se justifica quando é feito um cruzamento dos resultados da CNI com os do IBGE que mede o desemprego no país, que já bate na casa dos 14% da população economicamente ativa.

Realidade que parece um pesadelo se comparada com 2012, ano em que o país vivia taxas de pleno emprego (4,6% de desemprego); e não à toa com o menor IMD registrado na história, de 25 pontos. A média histórica é de 49,6 pontos.


O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.

E a apreensão dos trabalhadores em perder o emprego afeta diretamente a percepção que o brasieliro tem da vida. Os resultados do índice de satisfação com a vida (ISV) medidos pelo Ibope Inteligência são diretamente proporcionais ao IMD.

Segundo a pesquisa, houve queda 2,7 pontos em relação ao último evantamento de março, ficando um pouco acima do menor patamar alcançado em 2016, 64,8 pontos contra 64,0 de dois anos atrás. A média histórica é de 69,7.

O indicador também varia de zero a 100 pontos. Mas quanto menor o indicador, menor é a satisfação com a vida.


A redução na satisfação com a vida foi mais intensa no sul do país, onde caiu 5,3 pontos entre março e junho de 2018, enquanto a queda nas outras regiões foi igual ou inferior a 2,3 pontos. A região Sul é a com o menor ISV (63,8 pontos), dentre as regiões geográficas do país.

As mulheres são as mais apreensivas: o IMD ficou em 71,1, enquanto o índice entre os homens cravou 64,5 pontos. O ISV delas ficou em 63,8, contra 65,9 dos homens.

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