Tiros em caravana de Lula vai dar ruim

Não foi uma trivialidade e muito menos fruto de uma rixa política para lá de polarizada no país após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O que houve nas estradas do interior do Paraná foi atentado e tentativa de assassinato pura e simples, senão contra o ex-presidente Lula, mas contra seus correligionários, convidados e jornalistas que acompanham a caravana pelo sul do país.
Foram quatro tiros que atigiram a lataria de dois ônibus quando passavam pela altura da cidade de Laranjeiras, interior do Paraná onde está o campus da Universidade da Fronteira, destino da caravana no dia de ontem.
No total eram três ônibus. O de Lula, que liderava a caravana, não foi atingido.
Os agressores de Lula - e, no extremo, da própria democracia - estão assanhados como cadelas fascistas desde o início da caravana no Rio Grande do Sul. Fazendeiros e agroboys - com ajuda do grupelho barulhento do MBL - já aporrinhavam a caravana promovendo fechamento de estradas e impropérios vindos de carros de som alugados.
A coisa foi aumentando até enfrentamentos físicos diretos contra apoiadores de Lula, alguns seriamente feridos por paus, pedras e até chicotadas de fascistóides à moda bolsonaro, a qual chamam o instrumento de bater em bicho de relho.
Em Santa Catarina o quadro não foi muito diferente até chegar ao ponto inconcebível de ataque frontal à democracia no dia de ontem no estado do Paraná, não coincidentemente a terra do fora-da-lei Sérgio Moro, caçador e algoz do ex-presidente.
Já se sabia da reaçada que habita os interiores do sul do Brasil. Ao que parece, sob singela proteção da polícia e - agora sabemos - do silêncio bandido da velha e carcomida mídia.
Agora, quando o reacionarismo político dá lugar ao fascismo, tenha certeza que vai dar merda, sangue e cadáveres.
Gostou? Curta a página Daki no facebook aqui e fique bem informado.