A Bíblia contém histórias da carochinha ou a Palavra de Deus?
- Jornal Daki
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Por Rofa Rogério Araújo

No Brasil, o Dia da Bíblia é comemorado anualmente no segundo domingo de dezembro. Essa data foi instituída como celebração oficial em todo o país pela Lei nº 10.335, sancionada em 2001. O dia serve para que os brasileiros sejam chamados à reflexão sobre o papel das Escrituras Sagradas na vida pessoal e na sociedade.
Para a maioria das religiões, como Cristianismo, Judaísmo e até Islamismo, ela é considerada como uma fonte inspirada por homens e mulheres pelo Senhor, mas não somente contém, mas é, de fato, a Palavra de Deus.
Dom Pedro II, segundo imperador do Brasil, deixou uma linda frase a seu respeito: “Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas, mas, eu a amo, amo a sua simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais”.
Um versículo que fala sobre a Bíblia, como uma espécie de metalinguagem é 2 Timóteo 3.16, que afirma: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça”. Esta passagem bíblica descreve a origem divina da Bíblia, enfatizando que ela não é apenas uma coleção de textos, mas sim inspirada por Deus.
Ele também aponta para a praticidade da Escritura, mostrando que ela serve para instruir, repreender, corrigir e educar as pessoas na justiça. Algo bem útil, em especial atualmente, tão sem mor o próximo. Não é à toa que em julgamentos ainda existe o “jurar pela Bíblia” como uma prática comum nos Estados Unidos e em outros países, permitindo que uma pessoa afirme uma verdade sob pena de perjúrio.
A Bíblia ensina que o cristão deve evitar jurar de forma alguma, com base em Mateus 5.34-37: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é procedente do mal”. Deve-se manter o que se disse: um “sim” deve ser “sim” e um “não” deve ser “não”.
Outro versículo conhecido é o Salmo 119.105: “A tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”. Este salmo usa uma metáfora para descrever a função da Bíblia na vida, comparando-a a uma lâmpada e uma luz. A “lâmpada” guia os passos, ou seja, as decisões e ações do dia a dia, enquanto a “luz” ilumina o caminho, proporcionando sabedoria e clareza para entender a vontade de Deus e a verdade.
Immanuel Kant, filósofo alemão central do Iluminismo, deixou uma importante reflexão: “É minha fé na Bíblia que me serviu de guia em minha vida moral e literária. Quanto mais a civilização avance, mais será empregada a Bíblia”. Como é importante ter essas orientações e não desprezar como se nada fossem.
Uma frase de autor desconhecido, diz algo bem interessante para os que assim acreditam: “A Bíblia é o único livro que você lê cujo autor está presente na hora da leitura”. Se cremos que o divino é espírito e não carnal, então ele pode, sim, estar ao nosso lado nos guiando e aconselhando em tudo que fizermos.
Napoleão Bonaparte, militar que comandou a Revolução Francesa: “Que felicidade a Bíblia proporciona àqueles que acreditam nela! Que maravilhas admiram aqueles que refletem nela!” É preciso ser um livro de reflexão pessoal, inspirado pelo divino a seus autores humanos.
Que celebremos o Dia da Bíblia, não como um livro qualquer, inventado ou ultrapassado, mas vivamos a Bíblia suas palavras intensamente para o nosso bem e a de todos ao nosso redor.
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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.

















































