Bolsonarismo é o maior derrotado nas Olimpíadas. Sai desgraça!
- Jornal Daki

- 7 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2021
ESPECIAL HELCIO ALBANO

Os resultados dos jogos olímpicos estão sendo pra lá de alvissareiros. Demonstrando uma derrota acachapante do bolsonarismo e tudo que essa desgraça representa de dor, ressentimento, destruição e ódio ao Brasil, à Nação mestiça que tem orgulho sorridente de si mesma.
A Bahia nos deu três ouros: na maratona aquática com atleta lésbica Ana Marcela; na canoagem, com o índio pataxó Isaquias Queiroz, e no boxe, com o negro mais lindo de meu Deus, o Hebert Conceição.
Aliás, a vitória por nocaute do Hebert foi com um cruzado de ESQUERDA no adversário da Ucrânia, país neofascista idolatrado pelos bolsominios.
O nordeste ainda nos daria o ouro com o potiguar Ítalo Ferreira e com a Fadinha do Brasil, no skate, Rayssa Leal, de apenas 13 anos, que barrou aglomeração de político no aeroporto na volta ao seu estado, o Maranhão. Minha heroína!
E o que dizer do ouro e prata épicos da atleta negra Rebeca Andrade na ginástica, cria de um projeto de esportes de Guarulhos implantado pelo PT em 2010? Não nos esqueceremos jamais que um dos primeiros atos do estorvo no governo foi a extinção do Ministério dos Esportes em 2019.

E como não saudar o ouro das niteroienses Martine Grael e Kahena Kunze? Elas são oriundas sim de uma classe social privilegiada, mas de famílias com genuínas preocupações e atuações nas áreas social e dos esportes da cidade, com destaque para a família Grael. O que destoa completamente dessa classe dominante odiosa e ignorante que parasita o Brasil.
E agora, para encerrar, celebremos o ouro do futebol masculino. O ouro da coragem do Paulinho. O ouro de Exu. O ouro da exaltação à brasilidade, à tolerância, à diversidade. Tudo que causa pânico a essa gente escrota, dona de Deus e da verdade em seus discursos de ódio em seus púlpitos profanados.
Saravá!
Um salve a todas e todos medalhistas, que deram o seu melhor. Aos que deram o seu melhor, mas não foi dessa vez.
E fogo no Medina, no Wallace, Mauricio e em todos bolsominios do vôlei. Sai desgraça!
O Brasil voltará a ser Brasil novamente.

Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
















































































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