Cid: advogado de Bolsonaro queria “defesa conjunta” e travar delação
- Jornal Daki

- 26 de jun.
- 2 min de leitura
Em depoimento à PF, Cid diz que atual advogado de Bolsonaro procurou mãe do delator. Wajngarten é citado por Cid

O ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que integrantes da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) procuraram membros da família dele — entre eles, a esposa — para articular uma “defesa conjunta” e obter informações sobre a delação premiada firmada com a própria PF.
O depoimento foi prestado nessa terça-feira (24/6), no âmbito do inquérito que investiga uma suposta tentativa de obstrução das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
Além de negar que tenha usado redes sociais da esposa para se comunicar com o advogado do ex-assessor Marcelo Câmara, Cid rejeitou outros pontos abordados pela PF.
Cid relatou que o advogado de Câmara, Eduardo Kuntz, procurou sua mãe e sua filha. Segundo ele, Kuntz se encontrou com a mãe em três ocasiões, em São Paulo (SP), quando a filha de Cid estava no hipismo.
O ex-ajudante afirmou não entender por que o advogado teve contato com sua família, já que ambos tinham uma relação distante — Kuntz atuou na defesa de Bolsonaro e, nesse contexto, os dois tiveram contato pontual.
O ex-ajudante salientou que, em um dos encontros com a mãe, Kuntz estava acompanhado do advogado Paulo Bueno, atual advogado de Bolsonaro. Na ocasião, segundo Cid, os dois se colocaram à disposição da mãe de Cid para atuar na defesa do filho — então preso — no caso da suposta trama golpista. Cid entregou à PF um documento assinado pela mãe, relatando e confirmando a abordagem.
Já sobre as investidas de Kuntz em relação à filha, Cid afirmou acreditar que o advogado buscava informações sobre os termos da colaboração premiada.
*Com informações Metrópoles
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