top of page

Disque Denúncia pede informações sobre traficante 'Coronel'

O traficante e mais dois suspeitos são acusados de envolvimento na morte de jovem que se recusou a sair com o chefe do tráfico da Favela do Muquiço

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Disque Denúncia pede informações sobre o traficante “Coronel” e mais dois suspeitos de envolvimento na morte de jovem de 22 anos, após sair de um baile funk na comunidade da Coréia, em Senador Camará, Zona Norte do Rio.

Ela foi brutalmente espancada e teve seu rosto totalmente desfigurado, por se recusar a sair com chefe do tráfico da Favela do Muquiço.


O Disque Denúncia (2253-1177) divulga, nesta quarta-feira (17), um cartaz para auxiliar nas investigações e no inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a fim de obter informações que levem à prisão do criminoso, considerado pelo sistema penitenciário como de Altíssima Periculosidade, membro da Organização Narcoterrorista Terceiro Comando Puro (TCP), e que acumula uma longa ficha criminal, e  atualmente, se encontra em liberdade, após sair da prisão em agosto de 2017, Bruno da Silva Loureiro, vulgo “Coronel”, de 43 anos, chefe do tráfico de drogas da Favela do Muquiço, situada em Deodoro, Zona Norte do Rio.


A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios (DHC), pediu à Justiça, nesta quarta-feira (18), a prisão preventiva do traficante “Coronel”, e de Douglas Medeiros da Silva, conhecido como “Dodô do Muquiço” e um terceiro homem conhecido pelo vulgo de "Debochado", que foram indiciados pela morte da jovem de 22 anos, Sther Barroso dos Santos, assassinada após deixar um baile funk na comunidade da Coréia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. 

Investigações da DHC, apuraram que após sair do baile funk, por volta das 22h, realizado no dia 17 de agosto, ela foi sequestrada pelos outros dois indiciados a mando de “Coronel” e levada, à força, para uma casa dentro da comunidade do Muquiço, onde passou a madrugada de domingo, sendo espancada "brutalmente" pelos dois indiciados, pelo fato de se recusar a sair do evento com "Coronel", chefe do tráfico do Muquiço.  


Após ser “barbaramente”, espancada pelos seus “algozes”, e ter seu rosto totalmente desfigurado, a jovem acabou desfalecendo. Com medo da vítima vir a morrer, os criminosos a levaram à sua casa, na Vila Aliança, no banco de trás de um BYD cor azul, que era conduzido pelo homem conhecido como “Debochado”, com Douglas como carona. A polícia afirma que os dois são seguranças do traficante “Coronel”. 

Laudo médico, aponta como causas da morte foi uma hemorragia subaracnóidea (vaso sanguíneo inchado que se rompe no cérebro), traumatismo crânio encefálico e politrauma (quando a vítima apresenta múltiplas lesões em diferentes partes do corpo, provocadas por violência intensa). Segundo familiares, a violência foi tamanha que a família precisou pagar cerca de R$ 2 mil para reconstruir o rosto da jovem, para poder ser enterrada. 


Bruno da Silva Loureiro, acumula diversas anotações criminais por tráfico de drogas, roubo, homicídio, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação e lesão corporal. Contra ele, há 12 mandados de prisão pendentes de cumprimento. Segundo a polícia, Bruno também teria sido um dos responsáveis por ordenar o desaparecimento de vítimas e subtração de cadáver. Apontado como figura violenta e de grande influência dentro da facção, Coronel é descrito como alguém que usa a força para impor medo na comunidade.


Um dos últimos mandados de prisão preventiva contra Bruno foi em junho do ano passado, por homicídio e organização criminosa. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou o criminoso e mais dois traficantes por participação em uma chacina ocorrida em março de 2021, no Parque de Madureira, Zona Norte do Rio. Segundo a denúncia, eles efetuaram disparos de arma de fogo contra cinco pessoas durante uma partida de futebol.

“Coronel” costumava se esconder no Complexo da Maré, na Zona Norte, mas, segundo informações recebidas pelo Disque Denúncia, ele chegou a se esconder na Vila Aliança, que causou insatisfação no traficante Rafael Alves, o “Peixe”, e ainda indicou que outros chefes do tráfico de drogas do TCP,  não estariam querendo a presença de “Coronel” em seus redutos, o que faria com que a polícia fizesse constantes operação nas comunidades, para prender o traficante.  


Assim sendo, a DHC, solicita que quem tiver informações sobre a localização dos dois indiciados e a identificação de “Debochado”, favor entrar em contato  pelos seguintes canais de atendimento do Disque Denúncia:  


Central de atendimento/Call Center: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177

WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)

Aplicativo: Disque Denúncia RJ

Anonimato Garantido

*Com informações OSG Nos siga no BlueSky AQUI.

Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.

Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.

 

Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.


Comentários


POLÍTICA

KOTIDIANO

CULTURA

TENDÊNCIAS
& DEBATES

telegram cor.png
bottom of page