Internet: STF tira vantagem competitiva da direita
- Jornal Daki
- 27 de jun.
- 2 min de leitura
Por Helcio Albano

Depois de um dia duro para o povo brasileiro por obra e graça dessa direita tupiniquim insana e canalha , eis uma boa noticia: o STF impôs limites à zorra total da internet chamando as big techs à responsabilidade do que se publica nas plataformas.
Os ministros da corte (8 a 3) entenderam que o artigo 19 do Marco Civil era permissivo demais à bandalheira e ao vale tudo por prever qualquer ação legal de reparação apenas quando "Inês já morta", isto é, após decisão judicial com o estrago já feito. Agora a mentirada tosca, o preconceito bizarro e discursos de ódio inconcebíveis devem ser retirados imediatamente do ar após notificação extrajudicial.
LEIA MAIS
Acabou [oxalá isso seja verdade!] o parque de diversões da extrema direita e uma grande vantagem que tinham para as eleições do ano que vem em dobradinha com os algoritmos, que desde já terão que se submeter às regras civilizatórias e de convivência do mundo real ao digital.
O que fica de fora são os crimes contra a honra, como calúnia, injúria e difamação, que ainda exigem ordem judicial. E qualquer avanço ou detalhamento da legislação sobre o assunto fica por conta do (omisso) Congresso, que teve oportunidade de aprovar regras mais brandas com o PL 2630, mas preferiu arquivá-lo por pura pirraça e estupidez após lobby pesado de Meta, Google e Cia em cima do Lyra e de seus acólitos.
Internet deve ter regras como na avenida, ruas e vielas que trafegamos; condomínios e vilas que moramos. Todos ambientes coletivos que devem ter regras coletivas,
O limite da liberdade de expressão na internet é (ou devia ser) o que você pode fazer nesses lugares.
Nos siga no BlueSky AQUI.
Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.
Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.
Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.
Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
Comentários