Precisamos de uma nova economia dos encontros
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Precisamos de uma nova economia dos encontros

Por Helcio Albano

Criado através de IA
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Essa semana, o Rodo de São Gonçalo - geralmente esvaziado - esteve bem movimentado no pré-Natal. Sobejamente os atacarejos e a Casa Pedro, com seu tradicional bacalhau e especiarias da culinária de tradição portuguesa obrigatórias a uma boa ceia de fim de ano. E só.


No mais, lojas vazias ou quase vazias - com exceção de "O Amigão".


A economia local - e geral - virou de ponta-cabeça com o fenômeno das marketplaces e de gigantes logísticos como Amazon, Shopee e Mercado Livre. E isso ocasiona uma mudança profunda na organização da cidade e de seus fluxos de bens, serviços e, claro, nas relações sociais, que é o que faz tudo isso funcionar.


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O ato de "ir às compras" com a família, por si só, fazia a alegria do comércio desde a saída de casa até o pós-compras, onde o "pit-stop' era de lei numa lanchonete, restaurante ou no bar, com aquela resenha em retrospectiva e gelada com os amigos que nunca tinham hora pra acabar. Quem nunca?


Essa lógica de organização econômica e social promovia encontros. Coisa que não acontece mais. Até por conta de uma espécie de fadiga geracional, atualmente mais precarizada e individualista.


O resultado? Lojas fechadas. E queda de arrecadação quando, paradoxalmente, a economia cresce. Mas longe do radar da municipalidade, porque, agora, fundada na informalidade trabalhista e fiscal. Que pode encontrar algum equilíbrio apenas depois de 2030 como eco da reforma tributária.


E até lá?


O que proponho? Recriarmos os encontros com Arte, Cultura e Espetáculo.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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