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A luta política de superação do ciclo de dor, medo e morte

Por Helcio Albano

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Violência gera mais violência. Mas o grosso da população apoia isso. Seja por desespero, sadismo.


As razões variam de acordo com a renda, ideologia, escolaridade. E o autoengano - sobretudo de uma certa rapaziada da esquerda - não ajuda a resolver o problema. Só atrapalha e atrasa uma solução real que anule e supere a necropolítica de décadas promovida pela direita. Senão, vejamos.


A institucionalização da violência de classe com forte matiz racial foi feita na ditadura. Ali foram criados os esquadrões da morte. Sendo a Scuderie Le Cocq a mais conhecida [e festejada] delas.


O primeiro "Doca' da história foi o "Cara de Cavalo", executado com mais de 70 tiros. Incluindo os de 38 disparados contra o cadáver por jornalistas que cobriam a operação de caça ao primeiro inimigo público nº1 da boa sociedade carioca.


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Também na ditadura - agora nos seus presídios - foi criado o Comando Vermelho, que pegou a disciplina e organização dos presos políticos na Ilha Grande pra aplicar dentro das cadeias, daquele jeitinho ditadura de ser, como masmorras.


Modelo de cadeia esse que gestou o PCC em São Paulo nos anos 90, após o massacre do Carandiru, superado agora pelo o dos complexos do Alemão e Penha.


Veja, meus senhores, a raiz de todos os problemas: o militarismo autoritário, a polícia criada dessa lógica, e a exclusão sistemática de parte da população que reagiu a essa violência estatal abraçando o crime e - pasmem! - se organizando dentro das masmorras onde foram jogados.


O comando geral, a formação, táticas e estratégias do crime vêm tudo dos presídios.


Desvele o problema, aponte um conjunto de ações críveis, e partamos pra luta política pra pormos fim ao ciclo de dor, medo e morte.


Plus

Benção ou maldição?


O Brasil foi numa época conhecido como o "país do futuro". E tinha um tom até ufanista nas rádios nas transmissões populares: "Ninguém segura esse país".


Não é pra menos.


Bônus

Até os anos 1970 o Brasil tinha três coisas invejáveis e abundantes: Natureza, Demografia e Indústria. Hoje, a natureza definha próxima ao ponto de não retorno regenerativo; a população mais velha está próxima de superar a jovem e a Indústria desapareceu.


Bônus-Track

E continuamos desmatando e secando rios, matando os jovens e comprando xing-ling..


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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