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A maior posição de todas é ser... humano.

Por Rofa Araújo 

Foto: Pixapay
Foto: Pixapay

Percebemos que, no mundo ao nosso redor, temos pessoas que se acham as maiorais simplesmente pelos títulos que possui, bens, posição social mais elevada e por isso destratam as outras. Até a fama de alguns é motivo para subir num pedestal e ignorar o semelhante, mesmo dependendo dele como no caso de um artista.


O “ser” alguma coisa não é e nunca será mais que, o mais importante de tudo: SER HUMANO. Ter a humanidade aflorada e em prática, não apenas deixar de lado e usá-la apenas quando convém. Porque o nosso próximo é tão humano quanto cada um de nós e não pode, nem deve, ser tratado diferente por sua diferença de raça, religião, posição social, anonimato ou fama, iletrado ou doutor.


Mesmo com os dizeres da frase: “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”, do poeta Carlos Drummond de Andrade, somos únicos, sim, mas iguais no que tange à nossa humanidade.


Em razão dos erros cometidos pelos humanos, o filósofo e escritor, Fiódor Dostoiévski, escreveu: “Não será preferível corrigir, recuperar e educar um ser humano que cortar-lhe a cabeça?”. Quantos erros podem (e devem) ser corrigidos, inclusive, pelos pais logo em sua tarefa de educar uma criança, antes que ela cresça e aprenda lições erradas de maltratar o outro e ainda ache que isso é normal e aja como rotineiro.


Plutarco, filosofo grego platônico, afirmou: “O ser humano não pode deixar de cometer erros; é com os erros, que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro”. É preciso sempre estar aberto e disposto ao aprendizado, pois não existe um total e irrestrito conhecimento mesmo no mais alto grau universitário. Podemos aprender com grandes mestre, mas, também, com a sabedoria dos mais experientes que nem letrados podem ser.

 

Um exemplo de uma inteligência notável e pertencentes a estruturas sociais complexas, os golfinhos apresentam diversos traços parecidos com os humanos. Um dos mais impressionantes é a sua capacidade de comunicação. Estudos mostram que esses animais usam um sistema sofisticado de cliques, assobios e linguagem corporal para transmitir informações. Além disso, os golfinhos são capazes de demonstrar empatia e compaixão, muitas vezes ajudando indivíduos feridos ou angustiados dentro de seus grupos. Como o ser humano precisa aprender com certos animais, como o golfinho!


Outro animal que imita o homem e é digno de ser imitado são as abelhas. Vistas como meros insetos polinizadores, na verdade, são notáveis criaturas como métodos eficazes de comunicação, organização e tomada de decisão, espelhando alguns aspectos importantes das sociedades humanas. Dividem o trabalho dentro de suas colônias, quase operando como uma empresa. Essa divisão garante o bom funcionamento e maximiza sua eficiência, refletindo o conceito humano de especialização em diferentes profissões. E para acabar, um enxame funciona quase como uma democracia, tomando decisões baseadas no que a maioria decidir. 


Podemos perceber o quanto o ser humano, considerado o único animal racional, tem a aprender com àqueles chamados de irracionais. Mesmo agindo por instinto, alguns especificamente agem com inteligência acima da média e digna de ser campeã de QI. E, ao contrário da Teoria da Evolução de Charles Darwin, não é somente do macaco que houve animais evoluídos, mas em muitas espécies também, como pudemos observar nesses exemplos.


Por essas e outras que não existe melhor nem maior posição nesse mundo do que simples e humildemente... SER HUMANO.   


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo. 



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