A regressão do Bozo e a agente maternal da PF
- Jornal Daki
- há 4 minutos
- 2 min de leitura
Por Helcio Albano
A Polícia Federal fez o seu trabalho e prendeu o coisa ruim. Sem estardalhaço. Sem uma foto aérea. Sem agentes com balaclavas ostentando fuzis. Um primor. Bem diferente de anos atrás. O que evidencia uso político e midiático das operações. Exposto em capítulos no Jornal Nacional. Outros tempos. Espero que superados para sempre.
Mas é do bozo que quero falar. Ontem (22) comentava com minha mulher a sorte que o Brasil teve nessa curva da história de ascensão da ultra direita neofascista.
Imagina se conosco tivéssemos contemporâneos como Plínio Salgado, Carlos Lacerda, hein!? Seres desprezíveis, mas de inteligência acima da média. Que, se ao poder ascendessem, jamais redigiriam uma minuta de golpe e guardariam no armário.
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Pra nossa sorte, essa gente é muito burra. E burra com iniciativa, o que Napoleão creditava como ruína de qualquer exército numa guerra. Oxalá, meu pai! Temos o Cid, o Wassef, o Brega Nato, o Heleno. E, principalmente, o trio consanguíneo 01, 02 e 03 do Bolsonaro, que o levou à cadeia. Todos estúpidos, mas com muita iniciativa.
Amém!
O vídeo divulgado pela PF entra pra história como um clássico instantâneo revelador de uma farsa. Aí sim, do verdadeiro mito.
A peça mostra o homem em sua inteireza frágil e covarde, abobalhada, infantil até. A agente, de voz maternal, percebe a regressão de seu Jair à fase fecal da infância onde inexiste castigo e a m* não fede: "Curiosidade".
Pobre Jair.
A maldição da direita agora é carregar nas costas o cadáver insepulto Bolsonaro.
Que sorte a nossa.
Que sorte!
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
