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Concorrência bandida: Anatel admite avanço de 'gatonet' no Rio

Atentado contra Leste Telecom, em Itaipu, acendeu o alerta sobre o agravamento dos incidentes contra empresas de telecomunicações por criminosos no estado


Por Cláudio Figueiras

Carros da empresa destruídos/Foto: A Tribuna
Carros da empresa destruídos/Foto: A Tribuna

Na quarta (12), a empresa de prestação de serviços de internet que opera na região de Itaipu, a Leste Telecom, sofreu um atentado com coquetel molotov em sua sede, que destruiu seis automóveis e parte do telhado do imóvel, causando um prejuízo de pelo menos R$ 350 mil.


Segundo informações preliminares, o atentado foi promovido por traficantes do Engenho do Mato incomodados com a “concorrência” que a empresa credenciada pela Anatel impõe aos serviços clandestinos de "gatonet" da bandidagem. Aqui não tem nada de livre mercado e livre iniciativa. E o caso não tem nada de isolado no Rio de Janeiro. Aliás, é a regra.



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) admitiu ao jornal A Tribuna que mantém a SEPOL (Secretaria de Estado de Polícia Civil) e Secretaria de Estado de Polícia Militar informada sobre o problema, relatando, ainda, a situação de agravamento de incidentes como o ocorrido em Itaipu em todo o estado do Rio. “Trata-se de ocorrência que deve ser apurada pelos órgãos de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro”, salientou a Agência, lavando as mãos.


À empresa, resta o silêncio

Após o atentado, a empresa esvaziou o imóvel usando um caminhão baú e uma van com equipamentos que ficavam armazenados no local. Existem relatos, ainda não confirmados, de trabalhadores que teriam pedido desligamento da empresa, que se mantém em silêncio.


Com informações de A Tribuna.

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