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Construção irregular que desmatou 5 mil m² na Zona Oeste é interrompida

Agentes identificaram a supressão de vegetação e desvio de curso de uma nascente rara em uma área de preservação ambiental de Campo Grande


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma construção irregular dentro do território da Área de Proteção Ambiental (APA) Gericinó-Mendanha, em Campo Grande, Zona Oeste, foi interrompida pelas autoridades nesta terça-feira (6). No local, os agentes identificaram o desmatamento de uma área de 5 mil metros quadrados, além do desvio de curso de uma nascente rara para a criação de um possível açude para lazer, de extensão de mil metros quadrados.

O terreno, de cerca de 10 mil metros quadrados e que não tinha licença ambiental para as intervenções realizadas, também integra a zona de amortecimento do Parque Estadual do Mendanha.

A construção da barragem acontecia sobre uma nascente com características e vegetação raras da região, que teve as margens suprimidas. Os fiscais da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) encaminharam o responsável para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que seguirá com a investigação para apurar a existência de outros envolvidos.

"Provavelmente essa área será usada como um local de lazer, como um resort, sem licença. A construção desse açude suprimiu totalmente a nascente, descaracterizando totalmente ela, o que representa um impacto de grandes proporções dentro da área de preservação", afirmou o chefe do Núcleo de Proteção Ambiental das Unidades de Conservação do Inea, Andrei Veiga.


A APA Gericinó-Mendanha também faz parte dos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis, na Baixada Fluminense, mas a ação desta terça-feira aconteceu na capital.


De acordo com a Lei Federal nº 9.605/1998, promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, constitui crime ambiental, e quem o pratica está sujeito a detenção e multa.



*Com informações O Dia

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