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Dia dos Namorados - amor como verbo de ação

Por Rofa Araújo

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Ao chegarmos a mais um Dia dos Namorados – comemorado no Hemisfério Sul o dia 12 de junho – é tempo de entendermos a “conjugação do verbo amar” e do amor, para melhor usufruí-lo de modo correto. Sim, a ideia de “amor como um verbo de ação” é uma forma de compreender e praticar o amor de forma mais ativo e significativo. Afinal, o amor não é apenas um sentimento, mas também requer ações, esforços e atitudes. 


O verbo “amar” é um verbo de ação. Embora possa ser interpretado somente como um sentimento, sua ação implica em atos, comportamentos e atitudes que demonstram esse sentimento. O amor é frequentemente visto como algo profundo e subjetivo. Porém, a perspectiva do amor como sendo a manifestação de ações e escolhas, incluindo o cuidar, demonstração de preocupação e carinho com o outro. 


“Amar”, do latim amare. Verbo de ação, transitivo direto e pronominal; adorar; possui afeição por; demonstrar espírito por; apreciar; demonstrar estimativa; gostar.

É uma verdadeira comunicação e expressão e ouvir os sentimentos do próximo, compartilhando momentos e experiências. É o “estar presente”, disponível, oferecendo apoio e ajuda a quem precisa. Não viras as costas para ouvir e agir, deixando fluir o “sentimento amor”.  


Ao ver o amor como um verbo, reconhecemos que ele exige um esforço constante, uma escolha consciente de amar e agir de acordo com esse amor. Essa abordagem pode levar a relacionamentos mais saudáveis, fortes e significativos, pois o amor não é apenas um sentimento, mas, também, uma prática. 


Colocar em prática algo é não ficar inerte, imóvel, pelo contrário, ação constante para que fique sempre ativo e não perca sua função primordial. Imagine só o amor nessa situação e não ser regado, adubado, para que sempre cresça e nunca morra pela falta de cuidado. A demonstração prática do amor nunca pode chegar ao ponto de ser tão rotineiro, não surpreendendo mesmo que já realizado por muitos anos.


Como é bom sempre ser uma surpresa os momentos amorosos que nunca saem de moda nem do coração! Àqueles vivenciados a dois, não importando quanto tempo passou desde que iniciou. A chama precisa permanecer acesa para que a rotina, os problemas do interior e os outros não atrapalhem essa “ação de amar”.


Segundo Marcela Taís, em frase do Facebook: “Amor é um verbo, só acontece se houver ação”. E não é uma grande verdade? Como o amor pode sobreviver sendo parado, sem movimento?


Lao -Tsé, pensador, disse: “Ser profundamente amado por alguém nos dá força; amar alguém dos dá coragem”. Como é distinto quem ama e é amado daquele que vive solitário, com seus problemas internos e externos sem ter com quem contar e nem sentir o que ser amado?

Friedrich Nietzsche, famoso filósofo, refletiu: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal”. Muitas decisões tomadas tendo o amor em primeiro plano pode não ser muito racional, mas é explicado por uma razão bem justificada, desde que não ultrapasse certos limites morais e éticos.


Mahatma Gandhi, líder espiritual, escreveu: “O amor é a força mais sutil do mundo”. Diria, que sim, a sua sutileza pode mover corações mundo afora em diversas circunstâncias, mas pode, além disso, ser algo bem mais impactante, dependendo da situação e fazer toda a diferença e mudar uma realidade até então sem perspectiva.


Vamos aproveitar essa data do Dia dos Namorados, não somente para trocar presentes físicos, mas para colocar o nosso amor em ação de maneira com que sempre fique em evidência e não morra por não ser alimentado todos os dias. Amar é mais que palavras e sentimentos: é exercício prático, diário e fazendo o coração bater mais forte!


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo. 

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