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Governo Nelson Ruas encara protestos dos Professores nesta sexta (20)

Servidores de outras áreas da Prefeitura engrossam insatisfação na primeira manifestação presencial após início da pandemia


Por Cláudio Figueiras

Foto: Reprodução/Arquivo
Foto: Reprodução/Arquivo

Professores e profissionais de ensino da rede pública de São Gonçalo fazem manifestação nesta sexta (20), às 10h, em frente à Prefeitura. O ato, que cobra direitos, melhores condições de trabalho e que cerra fileiras contra a reforma administrativa (PEC 32) do governo Bolsonaro, foi convocado pelo sindicato da categoria (SEPE) em assembleia realizada nesta quarta, 18.



Os trabalhadores querem o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que garante reposição de perdas referentes ao pagamento do piso salarial nacional do Magistério a partir de 2017. O acordo foi celebrado entre Município e Ministério Público e se arrasta desde 2018.


O Sepe reivindica, ainda, a convocação imediata dos concursados de 2016, realização do concurso adiado de 2020, solução dos problemas estruturais nas escolas e a anulação das punições "arbitrárias' dadas aos professores grevistas pela então secretária de Educação, Licia Damasceno, demitida pelo prefeito Nelson Ruas (PL) em julho.



"Fizemos uma greve em protesto pelo não cumprimento do TAC de 31 de maio a 15 de junho, que não teve nenhum tipo de judicialização. Ela (Lícia) simplesmente puniu a categoria descontando (os salários) sem judicializar, sem nada. Ela foi arbitrária em fazer esse tipo de corte de salários sem a greve ter sido julgada ilegal. Teve professor que recebeu apenas R$ 500 de salário! É revoltante! É absurdo!", disse Maria Nascimento Silva, diretora do Sepe.



Segundo Maria, o ato de amanhã, o primeiro presencial desde o início da pandemia, será realizado por trabalhadores que já tomaram a vacina e com todos os cuidados sanitários: uso obrigatório de máscara, álcool e distanciamento.


"É essencial a participação de todos que estiverem se sentindo seguros, que já tomaram a vacina e que possam somar junto aos outros servidores. Precisamos estar lá para mostrar nossa insatisfação com a forma como a Educação tem sido tratada neste município", finalizou.



Companhia

O Sepe terá a companhia do Sindspef, sindicato que concentra os servidores da Saúde e da Guarda Municipal, que fará protesto na Prefeitura a partir das 9h.


Os manifestantes pedem ao governo Nelson Ruas reposição salarial, sem reajuste desde 2019 e que ficou congelado com a aprovação da Lei Complementar 173 de 2020, do governo federal, com pretexto de enfrentamento à pandemia.




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