Justiça Federal procura novo imóvel em São Gonçalo
Após rumores de saída da cidade, administração confirmou que procura um novo local para alocar suas instalações. Presidente da OAB-SG sugere que JF ocupe um dos fóruns em Alcântara ou em Santa Catarina
A Justiça Federal (JFRJ), que está de saída do Centro Empresarial 1000 (Prédio 1000), no Zé Garoto, procura um novo imóvel em São Gonçalo para receber seus usuários e instalações. A informação foi confirmada pela Administração da JFRJ na cidade via assessoria de imprensa:
“A Administração está selecionando um novo imóvel que atenda às necessidades dos usuários da Justiça Federal em São Gonçalo, e já vem realizando visitas técnicas a alguns locais na cidade com este objetivo”, diz um trecho da nota da assessoria.
O órgão anunciou que o contrato de locação do prédio onde funciona atualmente a Justiça Federal em São Gonçalo não será renovado, “considerando a necessidade de adequação às restrições orçamentárias da Justiça Federal, e visando também ao melhor funcionamento da Subseção”.
A Administração da JF afirma, ainda, que o prédio atual tem funcionamento misto (não exclusivo), o que gera algumas dificuldades. O prazo para desocupação do imóvel é até 30/11/21.
O advogado e presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de São Gonçalo (OAB-SG), Eliano Enzo, celebra a permanência da Justiça Federal na cidade e sugere que suas instalações sejam alocadas em um dos fóruns estaduais no Alcântara ou em Santa Catarina, onde há diversas salas vazias:
“A Justiça Federal não sairá da cidade. E proponho um entendimento entre as partes para a ocupação das salas vazias de um dos fóruns estaduais pela Justiça Federal, nos mesmos moldes de entendimento que houve em Itaboraí com a Justiça do Trabalho, que também é federal”, disse Enzo.
Salas vazias em Santa Catarina: fotos cedidas por Eliano Enzo
As equipes que trabalham no Prédio 1000 serão temporariamente realocadas para a Sede Administrativa da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, na Av. Almirante Barroso, 78, Centro, Rio de Janeiro.
Na segunda (25), um grupo de advogados chegou a se reunir em frente à sede da Justiça Federal para protestar contra sua saída da cidade.