Motta provou a máxima de Jorge Marinheiro
- Jornal Daki
- há 6 dias
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Atualizado: há 5 dias
Por Helcio Albano

Já contei isso algumas vezes aqui. Nos áureos tempos de moleque, compus o escrete celeste do Náutico Futebol Clube, que encantava a plateia todos os domingos no campo do Goiá, no Porto Velho.
A "azurra do PV" tinha no seu plantel craques como Fofão no gol, Alcir e Robinho nas laterais, Rogerinho na cabeça de área, Reco, Wendel, Vinicius e o saudoso Loka como pontas de lança, Batata como centroavante, eu de ponta direita, e tantos outros.
O time jogava como música. Um verdadeiro tic-taca antes mesmo do Barcelona de Guardiola. E o grande maestro da orquestra era Seu Jorge Marinheiro, que só abandonava a sua Brahma no Portuga pra ir à beira do campo gritar pros seus comandados: "dois toques, dois toques!", pra administrar a partida até o apito final, ou pra adiantar o time pra roubar a "segunda bola" ainda na meta inicial do adversário.
Pra fazer pressão no zagueiro, Marinheiro ordenava aos atacantes: "aperta que ele peida".
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Durante 30 horas, em jogo combinado, parlamentares bolsonaristas fizeram o seu 8 de janeiro no Congresso, bloqueando os trabalhos legislativos na volta do recesso na Câmara e no Senado. Isenção de IR até R$ 5 mil, fim da jornada 6x1, acesso facilitado à aposentadoria do INSS? Nada disso!
A tara dos celerados é pela anistia ao capetão e impeachment do Moraes. E a ordem era ir pra cima do Hugo Motta na mesmo lógica do Marinheiro.
E desconfio que o presidente da Câmara foi além do flato diante da pressão dos amotinados do PL e Novo.
Dentre ameaças reais contra a ordem institucional e o jogo de cena visando 2026, uma coisa é certa: é preciso parar essa gente.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.
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